Antes, a mídia com referência a uma fonte no Ministério da Defesa sírio, comunicou que dois mísseis de cruzeiro norte-americanos que não explodiram durante o ataque contra a Síria em 14 de abril foram recolhidos pelo exército sírio e entregues aos militares russos. O transporte dos mísseis da Síria para a Rússia foi efetuado em 18 de abril.
"Estas descobertas podem ser muito úteis para o nosso país. Os especialistas russos não copiam as armas ocidentais, já que temos a nossa própria linha de elaborações, mas será interessante para eles conhecer as últimas elaborações do Ocidente nesta esfera. Alguns mísseis usados durante o ataque contra a Síria já não eram novos, e alguns foram utilizados pela primeira vez", disse Murakhovsky.
Ele esclareceu que os mísseis usados pela França e Reino Unido foram elaborados recentemente. O míssil norte-americano Tomahawk Block IV, que foi empregado no ataque, também pode ser interessante, acha Murakhovsky.
"Também seria curioso olhar para o míssil estadunidense que foi usado pela primeira vez pelos EUA em combate — o JASSM-ER. O exame destes mísseis pode ajudar a Rússia a aperfeiçoar os seus próprios sistemas antiaéreos e de guerra radioeletrônica. Poderemos ficar a conhecer em detalhe as novíssimas elaborações ocidentais, os construtores terão interesse em ver estes mísseis", concluiu o especialista.
Em 14 de abril, os EUA, a França e o Reino Unido efetuaram ataques de mísseis contra estruturas governamentais sírias que eram alegadamente usadas para a produção de armas químicas. Durante menos de duas horas, lançaram mais de cem mísseis, 71 dos quais foram destruídos pela defesa antiaérea da Síria. O ataque não provocou vítimas mortais e as destruições no terreno foram mínimas.
O barato saiu caro para o ocidente. Agora os Russos e talvez a China vão ter acesso aos detalhes técnicos desses misseis, chupa Trump.
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