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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Insanidade política e revisão da postura nuclear: Washington ameaça a América e o mundo por Paul Craig Roberts

Quando vejo reportagens provenientes de qualquer país, não noto que haja percepção dos desenvolvimentos mais fatídicos da história dos EUA. 
Resultado de imagem para por Paul Craig Roberts
Um deles é a conspiração entre agências de segurança, Departamento da Justiça, o Partido Democrata e os media da imprensa e TV para derrubarem o presidente eleito dos Estados Unidos. 
Com o "Russiagate" estamos a experimentar um golpe contra o presidente Trump e a democracia americana. Embora a Política de Identidade dos membros do Partido Democrata não possa conceber isto, é possível opor-se ao presidente Trump sem acreditar que seja desejável um golpe da polícia de estado contra ele. 

O outro desenvolvimento fatídico é a Revisão da postura nuclear dos EUA que acaba de ser divulgada, a qual apela a armas nucleares "utilizáveis", legitima o seu primeiro uso e estabelece o cenário para gastar triliões de dólares com a aquisição de mais armas nucleares quando necessidades públicas maciças não são atendidas e 10 por cento do arsenal existente dos EUA já é suficiente para destruir toda a vida sobre a terra. 

Tenho escrito acerca destes desenvolvimentos extraordinários. Ver isto e isto , por exemplo. 

Quanto ao efeito que tenho tido, será preferível não ter aborrecimentos. Nenhum governo e nenhuma organização de notícias de que eu tenha conhecimento tocou o alarme de que a CIA, FBI, DOJ, Partido Democrata e a totalidade dos media da imprensa e TV foram apanhados em flagrante num golpe para derrubar o presidente dos Estados Unidos e nada está a ser feito acerca disto. O golpe não pode sequer ser revelado, porque as agências de segurança, os media e os membros do Partido Democrata reduzem ao silêncio as provas palpáveis. Saddam Hussein e Kadafi foram assassinados com base exclusivamente em mentiras e agora o presidente dos Estados Unidos enfrenta o mesmo destino. 

Se o golpe contra Trump tiver êxito, os EUA terão feito a transição plena para uma Polícia de Estado Gestapo. A América ter-se-á tornado o Quarto Reich. 

Tão horrível quanto esta perspectiva – cortesia da CIA, FBI, Departamento da Justiça de Obama, Partido Democrata e media presstitutos – é a revisão da postura nuclear, muitas vezes pior. Durante as longas décadas da Guerra Fria, nenhum governo dos EUA teria publicado uma revisão da postura nuclear que legitimasse o primeiro uso de armas nucleares contra qualquer oponente. Os EUA tiveram alguns generais enlouquecidos, tais como Lemnitzer e Curtis LeMay que foram personagens do Dr. Strangelove, e houve uma filme de James Bond acerca de um igualmente enlouquecido, mas ficcional, general soviético. 

Mesmo 55 anos atrás generais loucos como Lemnitzer eram demasiado poderosos para serem despedidos. O presidente John F. Kennedy ficou restringido a reafectar Lemnitzer, o qual pressionara JFK a adoptar uma operação de falsa bandeira tipo 11/Set conhecida como Operation Northwoods e a lançar um ataque nuclear antecipativo (preemptive) à União Soviética. O presidente Kennedy ficou enervado ao perceber que tinha um Chefe do Estado Maior insano, mas manteve-o no posto. O presidente Trump não se ergueu contra os Dr. Strangeloves neocons do nosso tempo quando endossou o Pentágono na sua nova revisão da postura nuclear. Em comparação com JFK, Trump é café pequeno. 


A nova revisão americana da postura nuclear é um documento neoconservador que contém dentro de si a destruição de toda a vida sobre a terra. Os insanos responsáveis por este documento são os mesmos que têm posições políticas para implementá-lo. Isto nos leva ao paradoxo de um presidente americano eleito em parte pelos suas apregoadas intenções de normalizar relações com a Rússia ter assinado uma revisão da postura que diz à Rússia e à China que Washington tem uma política que permite um primeiro ataque contra eles. Claramente, isto não é normalizar relações. 

A Rússia já experimentou um quarto de século de engano e duplicidade americana. O presidente Gorbachev recebera a promessa de que, em troca do acordo soviético para a unificação da Alemanha, Washington não moveria a NATO nem uma polegada para Leste. Mas o Regime Clinton moveu a NATO para a própria fronteira da Rússia. O Regime George W. Busch retirou-se do tratado de mísseis anti-balísticos. O Regime Obama colocou mísseis ABM na fronteira da Rússia. E agora o Regime Trump diz à Rússia e à China que estão sujeitas a ataques nucleares de surpresa. 

Nunca na história da espécie humana foi cometido um acto tão temerário, irresponsável e desestabilizador, um acto que ameaça toda a humanidade. É difícil imaginar um governo, mesmo um governo criminalmente insano como o dos EUA, dizer a potências nucleares como a Rússia e a China que estão sujeitas a ataques nucleares de surpresa. 

Mas os media americanos estão eufóricos. O USA Today declara: " Plano de Trump para armas nucleares faz sentido ". 

The Hill , uma publicação de Washington, pensa que ameaçar a Rússia e a China com um primeiro ataque é um passo razoável. 

A presstituta CNBC , ignorando completamente a postura nuclear provocadora de Washington e encorajando a busca de ainda mais armas nucleares e das capacidades de entrega das mesmas, centra a atenção sobre a Coreia do Norte como sendo a ameaça real. 

Quando um país pretende hegemonia mundial e tem os media submissos às suas intenções de guerra, como é o caso dos EUA, é melhor que o resto do mundo esteja em guarda. Não há verificação interna, seja qual for, quanto à agressão de Washington em relação ao mundo. 

Onde estão as vozes de protesto dos europeus, canadianos, britânicos, australianos, japoneses, sul-americanos, africanos, indianos e asiáticos? Onde estão as vozes da Rússia e da China? Se elas existem de algum modo estão escondidas por trás das pretensões russas quanto aos "nossos parceiros ocidentais" e da cobiça chinesa por mais lucros. 

As vozes não existem. 

A verdade não é boa nova. Ela não conforta pessoas ou não as faz sentirem-se bem. Pessoas que não se sentem seguras não incidem em dívida a fim de poderem gastar dinheiro e fazerem lucros para os capitalistas que possuem os noticiários e os governos e os negócios. 

O Armagedão trará o esquecimento da dívida, ressuscitando portanto uma economia não existirá mais, pois ninguém estará aqui para pagar ou cobrar as dívidas. 



O original encontra-se em www.globalresearch.ca/... 

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

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