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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

'O que aconteceu é muito raro': analista sobre a recuperação do contato com o AngoSat-1

A empresa russa Energia confirmou que o contato com o satélite angolano AngoSat-1 foi recuperado. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista Ivan Moiseev opinou sobre os eventos posteriores ao lançamento do satélite.
Satélite na órbita terrestre (imagem referencial)
Os especialistas da empresa russa Energia conseguiram recuperar o contato perdido com o primeiro satélite angolano AngoSat-1 e receber a telemetria, comunicou à Sputnik uma fonte do setor espacial.

"Contudo, por enquanto é difícil prever como o aparelho espacial vai funcionar e se a sua operacionalidade pode ou não ser recuperada completamente […] É preciso aguardar até haver conclusões sobre os motivos do incidente", explicou a fonte.
Em 26 de outubro, às 22h00 no horário de Moscou (17h00 do mesmo dia em Brasília), o primeiro satélite angolano, AngoSat-1, foi lançado do cosmódromo de Baikonur e colocado em órbita pelo foguete Zenit. Depois de oito minutos de voo, o foguete se separou do bloco acelerador Fregat, que posicionou o satélite na órbita terrestre como o planejado, às 06h55 no horário de Moscou (01h55 em Brasília) de 27 de dezembro.
No entanto, posteriormente, o contato com o primeiro satélite angolano foi perdido.
O diretor do Instituto de Política Espacial, Ivan Moiseev, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnikopinou quanto à evolução posterior da situação em torno do satélite angolano. 
"Restabelecer o contato não é frequente, mas acontece. Conhecemos apenas uma dezena de tais casos […] Durante lançamentos em diferentes condições, por exemplo, durante a passagem de condições normais à imponderabilidade, durante a separação, em todas as manobras, algum contato pode se desligar por algum tempo. É uma situação semelhante a batermos em um computador que tem problemas: por acaso este pode voltar a funcionar normalmente. Caso tudo dê certo, o satélite continuará funcionando. De acordo com o planejado, este deve operar por mais de 15 anos. Os motivos do incidente ainda estão sendo analisados", explicou Ivan Moiseev. 

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