Kadyrov na Chechênia & Soros em Myanmar - Noticia Final

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Kadyrov na Chechênia & Soros em Myanmar


Traduzido pelo coletivo da vila vudu

Só nós acertamos, ninguém mais. Só nós. E por isso todos devem ler thesaker.is e nossos parceiros.
Comecemos por definir um cenário hipotético.

Uma organização supranacional intergovernamental criminosa chamada "Estado Profundo" comanda uma agência militarizada de inteligência chamada "CIA". Fazem dinheiro pelos mesmos métodos usados há eras pelos assaltantes de rua. Só que, em vez de emboscar indivíduos em becos, o Estado Profundo ataca, embosca, estupra, pilha e saqueia países inteiros. Suas operações de emboscada contra qualquer nação pobre sempre vêm camufladas como movimentos por direitos civis e sempre começam com a chegada de uma fundação de caridade que leva o nome (e recebe dinheiro) de George Soros.


Agora, imaginemos que alguém inventou poderoso antídoto útil contra esse vírus socioeconômico sistêmico: uma fundação de caridade. Digamos que leve o nome de Fundação Akhmad Kadyrov.

Ramzan Kadyrov fundou uma organização de caridade à qual deu o nome de seu pai, em 2008. Desde o início, a Fundação Akhmad Kadyrov entregou dezenas de milhares de toneladas de alimentos e medicamentos a nações muçulmanas afetadas por desastres e guerras nacionais na África e no Oriente Médio. A Fundação também entregou ajuda humanitária às Repúblicas de Donetsk e Lugansk e a áreas da Rússia afetadas por inundações e incêndios em florestas. Essa fundação entrega toneladas de alimentos, medicamentos e outras ajudas a pessoas desesperadas e abandonadas às quais ninguém se atreveria a ajudar. Isso, porque a Fundação é usada como isca, pelo Estado Profundo, para criar caos e agitação social no país-alvo.

Agora imaginemos que essa fundação é comandada por um intelectual muçulmano respeitado em todos os países e comunidades muçulmanas. Acreditem ou não, mas é alguém que pode mobilizar em curto período de tempo, não apenas centenas ou milhares, mas um milhão de pessoas em vários países. Mais importante, o homem que controla essa fundação de caridade também é oficial militar russo. Para completar, é um desses homens que ficará na história como unificador de terras russas, unificador da nação e zelador do Império Russo.

O modo como esse antídoto opera contra as revoluções coloridas comandadas pelo Estado Profundo é semelhante ao modo como funciona o iodeto de potássio, como antídoto contra o envenenamento por radioatividade. Se se ingere iodeto de potássio imediatamente depois de exposição a materiais radiativos, a glândula tireoide absorve a substância não radiativa, e assim se bloqueia a associação química com o iodeto radiativo. Se você toma iodeto de potássio antes ou quando exposto ao iodeto radiativo, não haverá lugar para o produto radiativo, porque sua tireoide já estará repleta, e o material radiativo será excretado de seu corpo naturalmente.

Segundo declaração oficial, Rússia e Myanmar mantêm antiga e duradoura relação de amizade e cooperação que começou com o estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países em 1948. A União Soviética, e depois a Rússia, garantiram assistência considerável, ao longo dos últimos 66 anos, ao desenvolvimento do país Myanmar em várias esferas, inclusive na esfera econômica.

Em junho de 2016, os Ministérios de Defesa da Rússia e de Myanmar assinaram um acordo de cooperação para a defesa. O acordo foi anunciado pelo Ministério da Defesa da Rússia e por RT.

Segundo a declaração oficial,



"A assinatura desse Acordo estabelece quadro legal sólido para relacionamentos entre Rússia e Myanmar no campo militar, inclui intercâmbio de informação sobre segurança internacional e contraterrorismo, desenvolvimento de relações no campo militar, da medicina, história, topografia, cultura e recreação para soldados e familiares, troca de experiências no campo da manutenção da paz e interação em operação de busca e resgate no mar."



Antes do acordo de cooperação de Defesa, a Rússia já trabalhara muito, esforço que resultou no Acordo de Cooperação Econômica de 2014 entre Rússia e Myanmar (em russo).

Em 2015, o Comandante do Estado-maior das Forças Terrestres de Myanmar tenente-general Chjo Shwei visitou a Rússiapara participar dos jogos militares Army2015 e familiarizar-se com o equipamento militar russo.

"O relacionamento das Forças Armadas de Rússia e de Myanmar está em desenvolvimento e em aprimoramento constante. Seu país é bom amigo, muito próximo do nosso, e espero que nossa cooperação só se fortaleça cada vez mais" – disse Chjo Shwei.


"Durante a 4ª Conferência de Moscou sobre Segurança Internacional, o vice-ministro da Defesa tenente-general Alexander Fomin teve uma reunião com o vice-ministro da Defesa de Myanmar Subalmirante Myint Nwe. Nessa reunião, o vice-ministro de Myanmar disse que o Comandante-em-chefe dos Serviços da Defesa, General Sênior Min Aung Hlaing planeja visitar a Rússia esse verão."

O Comandante-em-chefe dos Serviços da Defesa, General Sênior Min Aung Hlaing que estava na Federação Russa, visitou a Igreja Archestrakyigar Mehailar em Sevastopol às 17h hora-padrão, dia 22 de junho e fez uma doação à igreja. O General Sênior Min Aung Hlaing visitou na sequência o Museu de Instalações de Engenharia e Fortificações em Balaklava.

Importante, dia 18 de junho o general sênior visitou o Instituto de Engenharia de Energia de Moscou (ing. Power Engineering Institute, MPEI) para encontrar-se com oficiais do exército de Myanmar que estudam atualmente em universidades russas.

O general sênior Min Aung Hlaing disse que Myanmar se encaminha atualmente para um sistema democrático de vários partidos, e o exército participa desse processo.

"O exército de Myanmar está cooperando com o governo em todos os setores. É importante que a Constituição seja baseada em sistema federativo," disse ele.


Na reunião, o ministro da Defesa da Rússia expressou suas condolências pela morte de oficiais e soldados, no desastre do avião militar Y-8, e o general sênior agradeceu as carta de condolências que o presidente Putin enviou-lhe depois da tragédia do avião, dia 8 de junho.

Os dois discutiram a promoção de cooperação entre as duas forças armadas, cooperação de segurança, encaminhamento de pessoal militar de Myanmar para treinamento médico militar na Rússia, para eventos esportivos entre as duas forças armadas, para promover a cooperação entre a Rússia e a Associação de Nações do Sudeste da Ásia [ing. ASEAN] e a Rússia, troca de visitas de navios e de oficiais de alta patente entre as duas forças armadas, e envio de mais oficiais militares de Myanmar para treinamento na Rússia.

Com base em sólidas relações mútuas, a Rússia considera Myanmar como parceiro confiável para prover segurança no Sudeste da Ásia.

****

Se você conhece e compreende como foram demarcados os cenários para as 'revoluções coloridas', você já sabe que acidente com avião militar que transporte oficiais é praticamente sempre sinal de que outros movimentos de agressão estão a caminho, sob a forma de 'revolução colorida'.

Tudo começou em 2006, com o Projeto Shwe de Gás, consórcio de gás natural de grande escala com a PetroChina, que envolveu a construção de um gasoduto de 770 km que atravessa Burma (Myanmar) até Kunming na província chinesa de Yunnan.



5 SepVanna @vannanancyReplying to @ScottsHumor @FedorsBlogTentando demarcar em mapas de Um Cinturão e Uma Estrada, mas não parece correto... 

Scott's Humor @ScottsHumorOleoduto  de 770 km petróleo cru em Myanmar. Construído e pertencente à China, do porto de Kyaukphyu até Kunming http://oilprice.com/Energy/Crude-Oil/Myanmar-Oil-Pipeline-Could-Bring-Cheaper-Crude-To-China.html … pic.twitter.com/xgi7ZpEjiE2:45 PM - Sep 5, 2017


Antes disso, nenhum dos membros da coalizão ocidental dava qualquer atenção à tragédia do povo de Myanmar. Mas a partir do instante em que o país descobriu reservas minerais e começou a vender para a China, o Ocidente imediatamente pôs-se freneticamente a denunciar "violações de direitos humanos" naquele país.

Lista simples de artigos indexados em programa de buscas basta para contar toda a história:


24/3/2007 – Burma [Myanmar]: Projeto de Gás Natural ameaça Direitos humanos [Human Rights Watch, HRW,  hrw.org ]


11/5/2013 – Burma [Myanmar]: Projetos de petróleo e gás patrocinados pela China provocam prisões (...) para extrair gás natural dos campos de Shwe ao largo no litoral de Burma, porto de mar profundo, e dutos para petróleo e gás do estado de Arakan até a província de Yunnan na China, HRW,  hrw.org



26/4/2013 – O sujo segredo de combustível fóssil por trás da fantasia 'democrática' de Burma [Myanmar], no Guardian de Londres


Em 2004 foi criada uma organização chamada SHWE Gas Movement, que usa o domínio shwe.org, com endereço e-mail.shwe.org hospedado em Kiev, Ucrânia, IP Address 77.120.115.197, IP Location Ucrânia – Kiev – Kyivski Telekomunikatsiyni Merezhi Llc.

A organização dedica-se a "conscientizar os cidadãos quanto aos impactos sociais, econômicos e ambientais do Shwe Gas Project" e a protestar contra "o Shwe Gas Project e as tubulações chinesas Trans-Burma." O Shwe Gas Movement (SGM) é organização comunitária que milita contra o Shwe Gas Project e as tubulações chinesas Trans-Burma, em nome de Direitos Humanos.

Shwe Gas Movement é a escória empresarial fascista de sempre que se serve de um exército de ONGs, para destruir os concorrentes e estabelecer o monopólio global para o 'ocidente'.

O ataque da CIA na Sérvia, Otpor, já fez a volta ao mundo, partindo da Sérvia e percorrendo toda a 'Primavera Árabe'. Agora está atacando a cooperação chinesa-Myanmar de desenvolvimento, com especial 'atenção' contra o "Shwe Gas Project" – com apoio e dinheiro da Dotação Nacional para a Democracia [ing. NED]; da Sociedade Aberta [ing. Open Society] de George Soros e da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento [ing. OCED].

Dentre a miríade de organizações listadas na lista de parceiros de Revenue Watch, está o Shwe Gas Movement. Aqui nem é preciso procurar, porque não há nenhum mulato sestroso sorridente a ser encontrado. Só o punho cerrado do movimento Otpor da CIA, dedicado a espancar os dutos de petróleo entre China e Myanmar, e os batedores de carteira de sempre, que agitam bandeiras da Liga Nacional pró-Democracia – criação de Wall Street-Londres e Aung San Suu Kyi – pelas ruas de Londres.

Como qualquer um vê, essa organização Soros-NED ainda usa o antigo nome dos imperialistas britânicos, "Burma". É o que fazem muitas outras "organizações" como burmacampaign.org, com sede no Reino Unido, mas página hospedada no Japão. E também earthrights.org de Washington, que diz que "mais de 100 organizações em mais de 20 países realizaram manifestações no "Dia de Ação Global contra o Shwe Gas Project", em 2012.

Razões pelas quais os 'globalistas' unipolares opõem-se ao Shwe Gas Project:

– Porque é entidade que pertence e é operada pelo estado, cuja renda vai para o estado, onde gera programas sociais, aposentadorias, atenção à saúde, educação e desenvolvimento da infraestrutura do próprio país.

– O oleoduto e gasoduto são projeto de integração com a China, que abrem para investimentos chineses e contribuem para o desenvolvimento da região do sul da Ásia.

– Myanmar tem um acordo de cooperação para defesa com a Rússia e compra armas russas; e seus oficiais militares estão sendo treinados e educados na Rússia.


– Em maio de 2017,  o Myanmar Times noticiou que "Cerca de dois milhões de toneladas de petróleo e dois bilhões de metros cúbicos de gás serão fornecidos anualmente para uso doméstico, depois que estiverem concluídos o oleoduto e o gasoduto Myanmar-China – declararam as empresas Oleoduto Petróleo Cru para o Sul da Ásia Comp.Ltda (ing. SEAOP) e Gasoduto para o Sul da Ásia Com.Ltda. [ing. (SEAGP)].

Esses petróleo e gás servirão como apoio ao crescimento econômico e melhorarão as condições de vida do povo – acrescentaram as mesmas empresas.

Seis empresas são acionistas na SEAGP: a estatal chinesa de petróleo e gás China National Petroleum Corporation (CNPC), a Myanmar Oil and Gas Enterprise (MOGE), as empresas Daewoo, Korea Gas Corporation (KOGAS) e as indianas ONGC eGAIL Co."

– Com tudo isso, o gás e o petróleo de Myanmar oferecerão saudável concorrência, na disputa pelo mercado da China, aos países do Golfo Persa.


No início de junho, as coisas estavam andando bem para Myanmar. Seus dutos tornaram-se plenamente operacionais na primavera, e com a renda que obtiveram veio boa chance de minorar a desesperante miséria em que vive o povo dessa ex-colônia britânica.

Dia 25/6/2017, o general sênior Min Aung Hlaing retornou da visita à Rússia.

"O Comandante-em-chefe dos Serviços de Defesa general sênior Min Aung Hlaing e comitiva, que visitaram a Federação Russa, deixaram a base aérea de Sevastopol a bordo de um avião militar russo especial na manhã de 23 de junho que pousou na base aérea de Chkalovskii em Moscou.

Na base aérea o general sênior inspecionou um avião de transporte IL-76 TD usado pelos militares russos.

Na mesma tarde, o general sênior deixou o aeroporto Internacional Demodedovo de Moscou e chegou a Yangon ontem à tarde. O general sênior foi recebido no aeroporto pelo Comandante do Comando Militar em Yangon, general-brigadeiro Thet Pone, pelo embaixador da Rússia em Myanmar Nikolay A. Listopadov e pelo vice-adido militar comandante Vitaly V. Luchshev, e outros oficiais."

Mas então, logo a seguir, em agosto, o país ficou chocado com o aparecimento repentino de um ISIS de Myanmar – um grupo islâmico falso que se apresentou como protetor da população local de muçulmanos que estariam sendo ameaçados por monges budistas militantes.

"A situação deteriorou dia 25 de agosto, quando centenas de militantes do Exército de Salvação Arakan Rohingya atacaram 30 postos de polícia. Houve confrontos entre muçulmanos e budistas no oeste de Myanmar que já custaram mais de 400 vidas, ao longo da semana passada, a maioria de militantes Rohingya. Outros 146 mil refugiados Rohingya fugiram para Bangladesh" – como noticiou a agência TASS.

Há alguns buracos negros nessa história, que obrigam a parar e repensar tudo.

Esse "Exército de Salvação Arakan Rohingya" tem sido noticiado como grupo militante treinado pela CIA e comandado por 'especialistas' ocidentais. O grupo é a "terceira força" que ataca e mata tropas do governo e agentes da lei, além de civis muçulmanos e budistas.

As imagens e vídeos que circulam nos veículos da mídia ocidental não são checados nem têm autenticidade confirmada. Muitos deles já se sabe comprovadamente que são falsos.

Monges budistas matam muçulmanos em total impunidade há muito tempo. Os monges militantes são organizados em grupos paramilitares que aterrorizam as populações locais, exigindo que as pessoas lhes deem dinheiro e alimento e que trabalhem gratuitamente para eles. Já se envolveram em casos de sequestros de crianças e adultos, em tráfico de escravos e em casos de tortura e assassinato. Intimidam a população local, obrigando as famílias a lhes entregarem crianças para servir como criados e serem convertidos em monges. Os monges não têm filhos e precisam dessas crianças para perpetuar a seita. Até recentemente eram conhecidos por torturas horríveis e por fabricar objetos de ossos e pele humana.

Também há registros de terem raptado cidadãos chineses, até que a China tomou Lhasa e pôs fim àquelas práticas sanguinárias.

São endeusados pela mídia-empresa ocidental, porque essas práticas têm sido perpetuadas pelos europeus ao longo de 20 séculos. Não por acaso, o quartel-general do Lama Tibetano está localizado em Langley, a poucos quarteirões de distância do prédio central da CIA .

Ainda recentemente o Dalai Lama abriu a bocarra e uivou que seu sonho é "ver o quartel-general da OTAN transferido para o centro de Moscou", Todos entenderam que ele sonha com a Rússia invadida e derrotada pela OTAN. Depois disso, esse neonazista que não se atreva a mostrar as caras em Moscou.

Desnecessário dizer que nada disso tem qualquer coisa a ver com os budistas russos.

Dia 3 de setembro, dezenas de milhares protestaram em Grozny, Rússia, em solidariedade com os Rohingyas




E manifestações não autorizadas aconteceram também em Moscou e em São Petersburgo.


"Estamos monitorando de perto a situação no estado de Rakhine em Myanmar. Estamos preocupados com relatos de confrontos continuados que já mataram civis e representantes das forças da ordem do governo de Myanmar, bem como com o drástico agravamento da situação humanitária nessa região do país.

Insistimos para que todos os envolvidos cooperem o mais rapidamente possível na direção de construir diálogo produtivo, para que se normalize a situação, como recomendou a Comissão de Aconselhamento para o estado de Rakhine chefiada por Kofi Annan".

Dia 6 de setembro, Putin teve uma reunião com o vice-premier do Conselho de Estado da República Popular da China Wang Yang em Vladivostok, na qual o presidente da Rússia disse:

"O Embaixador contou-me durante a reunião de cúpula dos BRICS que o presidente Xi Jinping apresentou nova avaliação de nossas relações bilaterais. Que disse que as relações China-Rússia não são apenas relações, mas parceria estratégica e de cooperação ampla, além também de relações de amizade. Também para mim essas são boas notícias, muito positivas.

Ramzan Kadyrov teve sua reunião em Grozny e clamou por muita ajuda aos muçulmanos em Myanmar.

Com a influência política e cultural da Rússia em crescimento, é interessante observar a rapidez com que muçulmanos russos ganham 'influência' internacional!  Os chechenos fizeram quantidades astronômicas de trabalho humanitário.


No verão de 2016, a fundação enviou 120 toneladas de ajuda humanitária a várias províncias sírias.




Em setembro de 2016, o Fundo enviara mais de 250 ovelhas, 100 bois e 10 camelos a moradores de Damasco, Latakia e Tartus para o Kurban Bayrami [cerimônia sacrificial de quatro dias, quando se sacrificam ovelhas ou vacas e a carne é distribuída entre os pobres]. Também enviou 7 mil kits de material escolar para crianças sírias.


Isso depois da entrega dos suprimentos, por uma delegação da Chechênia que já estava no país há mais de uma semana, a uma região administrativa islâmica da Rússia.

A delegação chechena que é liderada por Ziyad Sabsabi, membro do grupo de deputados e presidente da Comissão de Assuntos Externos do Conselho da Federação e representante do corpo de deputados da República Chechena (pertence à Federação Russa), foi recebida pelo presidente Ahmed Mahmoud Silanyo como parte da despedida.

Para mais informações e análises sobre o que os chechenos fazem no Oriente Médio, leiam o artigo de Maxim A. Suchkov, editor de Al-Monitor.

Um dos aspectos mais importantes da influência dos chechenos é o fato de que oferecem uma alternativa a outros muçulmanos sunitas de como viver vida pacífica, produtiva, moderna e próspera, no contexto de seus hábitos e crenças, numa sociedade secular, ao lado de cristãos ortodoxos, budistas e ateus.

Por que houve aquele encontro?

"As políticas dos militares e dos monges ultrapassam tudo que os nazistas fizeram nos seus campos de morte. As autoridades do país roubaram de um milhão de Rohingya o próprio direito à vida (...) A ONU, a União Europeia, organizações regionais do sudeste asiático, reis, presidentes, veículos de mídia a tudo assistiram sem mover um dedo e sem nada dizer" – disse na manifestação o líder checheno Ramzan Kadyrov – como Sputnik noticiou.

Kadyrov acrescentou que o grupo étnico está próximo da extinção, e a tragédia se arrasta por anos, mas nem por isso alguém impôs sanções contra Myanmar.

Mais tarde, no mesmo dia, o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov comentou a fala de Kadyrov.

"Digo-lhes honestamente, que li sobre várias declarações (...) Nós sabemos que os muçulmanos veem muito emocionalmente esses eventos em Myanmar, mas infelizmente não tive tempo de me inteirar pessoalmente do que disseram. Prefiro me informar e só me manifestar depois de saber do que se trata. Agora não comentarei" – disse Peskov, respondendo à pergunta sobre como o Kremlin reagiu às palavras de Kadyrov, segundo Vestnikkavkaza.

"Quanto à opinião de cidadãos russos sobre a política externa do estado russo, todos têm direito de expressar a própria opinião, independente de qual seja a posição oficial. E o mesmo vale também para os líderes das regiões" – a agência TASS noticiou, como fala de Putin. O presidente russo garantiu que "nada há de ‘Fronda’ no que disse o líder da Chechênia.

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