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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A “loucura política” e a insensatez dos neocons: Hillary Clinton e os riscos de Guerra nuclear

O empenho das elites para colocar Hillary no poder

Por Joachim Hagopian
tradução btpsilveira

Conforme chegamos ao mês derradeiro deste ano de eleições presidenciais nos EUA acelera o ritmo de eventos dramáticos no mundo e os desenvolvimentos que estão em curso se tornam cada vez mais incompreensíveis
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Dia após dia estamos testemunhando ações cada vez mais escandalosamente desesperadas por parte dos globalistas e de seus fantoches no governo dos Estados unidos. Entre os últimos acontecimentos em curso nesta semana, todos caminhando rapidamente na direção de uma guerra mundial contra a Rússia, está a violação pela OTAN da Lei Internacional ao dispor AWACS (Airbone Radar Warning and Control System – Sistema Aéreo de Alerta e Controle – NT) nos céus da Síria mesmo que apenas a Síria e a Rússia tenham o direito legal de controlar o espaço aéreo em conflito.
Quando sabemos que tanto a Turquia quanto os Estados Unidos estão atuando no terreno no Norte da Síria e que a coalizão liderada pelos EUA realizam ataques regulares invadindo o espaço aéreo soberano da Síria, tendo atingido recentemente soldados sírios (com planos de matar mais), ao lado das recentes declarações do antigo diretor da CIA Mike Morell, ansioso para matar soldados russos, o último discurso em pé de guerra veio do Chefe do estado Maior do Exército (norte)americano General Mark Milley, que agora deu de ameaçar a Rússia (bem como a China), com guerra nuclear. Falando exatamente como um valentão de pátio de escola atormentando menores no playground, ele trovejou: “vamos atingir vocês tão duramente quanto vocês jamais foram atingidos antes!”. É esse tipo de liderança estúpida que cresceu até atingir o topo da cadeia alimentar do Império? Menino, estou com medo de verdade.
O mais provável novo comandante-em-chefe das forças armadas (norte)americanas é Hillary Clinton. Ela não hesitou em tornar claro que qualquer coisa encarada como ou qualquer real ataque cibernético contra os EUA vindo seja lá de onde for no mundo será considerado como um ato de guerra que acarretará uma resposta militar contra o país dos perpetradores do ataque cibernético.
Depois de prometer bombardear o Irã e com suas constantes acusações culpando Putin por tudo o que estiver errado em sua vida, incluindo aí a exposição do escândalo de corrupção no Comitê Nacional (do partido) Democrata (DNC scandal), responsável por desnudar a manipulação na sua campanha presidencial, ela está prometendo nada menos que detonar a Terceira Guerra Mundial contra a Rússia, que é uma nação com poder nuclear.
O colunista (norte)americano Paul Craig Roberts, incisivo em suas análises, assim como Putin, disseram a mesma coisa. A insanidade neocon que Hillary representa está a ponto de perpetrar uma orgia de mortes em massa que é ao mesmo tempo genocida e suicida.
Com um total de 7.100 armas nucleares em Agosto de 2016, e com uma quantidade de 2.150 ogivas operacionais já instaladas, os Estados Unidos podem destruir a si mesmos quatro vezes ou mais, enquanto as 7.300 armas nucleares da Rússia provavelmente têm o mesmo poder tremendo de destruição mortal.
Quando todos nós estivermos mortos, o que importará quem era o que?
Como diria o líder Bengazi que deu a ordem de baixar armas, selando o destino de quatro (norte)americanos mortos: “qual a diferença?”
Os doidos varridos que neste momento controlam nosso planeta acreditam mesmo que a elite pode simplesmente se esconder em seus bunkers de luxo enterrados bem fundo, detonar um longo inverno nuclear e depois ressurgir das profundezas da terra, belos e formosos como se fossem Rip Van Wilke redivivos em seu glamoroso conto de fadas. E vocês vêm me falar de loucura!
Enquanto isso, uma enorme massa de pessoas, cerca de 40 milhões de cidadãos russos, levam as ameaças dos Estados Unidos muito a sério e neste instante estão em preparação com exercícios para a Terceira Guerra Mundial que consideram muito provável de ser detonada pelos megalomaníacos dos Estados Unidos. Além disso, diferentemente dos EUA, Moscou está tomando cuidado com pelo menos 12 milhões de cidadãos em sua capital, que também poderão submergir em um mundo subterrâneo quando acontecer o SHTF (SHTF: literalmente, “a merda for jogada no ventilador” em inglês – NT).
O presidente sírio Bashar al-Assad, demonizado pela política externa do Estados Unidos, resumiu acuradamente essa política externa desta maneira:
Atualmente, os Estados Unidos estão levando todas essas guerras com o único objetivo de consolidar seu projeto de controle mundial total, através de ataques contra todos e qualquer um que se oponham à sua dominação.
Assad faz lembrar ao mundo que o Império (norte)americano não pretende aceitar nenhum tipo de equilíbrio de poder, nem compartilhar interesses hegemônicos com as outras duas nações mais poderosas do planeta, que sejam a Rússia e a China.
Invariavelmente, quando eventualmente se levanta a cortina, expondo o crime cabal praticado pelos EUA, ao criar, alimentar, apoiar e financiar a Al Qaeda e o Estado Islâmico até hoje, os quais espalham o terrorismo através do mundo, o rabo que balança o cachorro da propaganda enganosa entra em frenesi para vilipendiar Putin e Assad que são atualmente os dois maiores lutadores contra o terrorismo no planeta.
Mas a paz e a harmonia não estão na agenda cotidiana da Nova Ordem Mundial.
Os manipuladores de marionetes que puxam as cordas em Washington estão na realidade preparando o palco para destruir o ocidente através de um conflito orquestrado entre ocidente e oriente que originará um dia do juízo final para ofuscar o colapso de seu castelo de cartas baseado no roubo e no débito econômico, orquestração certamente objetivada desde o início na construção de um governo mundial tirânico.
Será que os (norte)Americanos realmente querem colocar suas vidas nas mãos de Hillary Clinton, uma política mentirosa que possuirá a capacidade de apertar o botão que destruirá o mundo inteiro?

Joachim Hagopian é formado em West Point, e foi oficial do exército dos Estados Unidos. Depois de deixar o exército tornou-se escritor e colou grau em Psicologia Clínica, tendo militado por um quarto de século junto a jovens e doentes mentais. Atualmente privilegia a carreira de escritor, atuando na mídia alternativa. Seu blog é: http://empireexposed.blogspot.co

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