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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Angola, Nigéria e Marrocos fecham acordos monetários chaves com a China ou a criação do Petroyuan

(20-05-2016) Nigéria fecha um acordo com a China para utilizar o yuan como moeda de curso legal e reserva. Em 17 de abril, o Banco Central da Nigéria e o Industrial and Commercial Bank of China Ltd (o mesmo que comprou esta semana o depósito de ouro de Barclays em Londres) acordaram que o país africano utilizará o yuan como moeda de curso legal e utilizará a moeda chinesa como reserva da carteira de divisas do Banco Central da Nigéria. Nigéria é o país petroleiro mais importante da África, depois de Angola, que assinou um acordo similar com a China no verão passado. Nigéria é o segundo país da OPEP (OPEC em inglês) que decide vender seu petróleo em outra moeda diferente ao dólar depois de que o Irã decidisse vender seu petróleo por euros à Índia, com o objetivo de acabar com o petrodólar.
Angola assinou no verão passado um acordo monetário com o Governo da China queconverteu o yuan na segunda moeda de curso legal sendo o segundo país petroleiro mais importante da África. O Kwanza, a moeda da Angola, também é aceita na China como moeda de curso legal para o comércio. Angola pode, portanto, importar mais mercadorias chinesas sem depender do dólar.

O acordo de Angola e China forma parte dos esforços chineses de internacionalizar o yuan. O yuan se utiliza como meio de pagamento e moeda de reserva em diferentes países da África como: Ghana, Nigéria, Ilha Mauricio, Zimbábue e África do Sul. China também fechou acordos bilaterais de swaps de divisas com os bancos centrais da África do Sul, Rússia, Qatar, Hong Kong, Canadá e muitos outros, com o objetivo de criar uma rede monetária internacional para o comércio com o yuan fora de suas fronteiras.
Por sua parte, em 11 de maio 2016, o Banco Central da China assinou um acordo com o Governo do Marrocos para um acordo bilateral de swaps de divisas com este país no valor de US$ 1.54 bilhões de dólares. O acordo foi assinado durante a visita do rei Mohammed VI à China e terá uma duração de três anos para facilitar o comércio entre os dois países.
Um acordo bilateral de swaps de divisas permite a dois bancos centrais ou empresas intercambiar uma quantidade fixa de divisas e comprometer-lhes ao pagamento regular de juros e a devolução das divisas em uma data concreta.
Fonteoroyfinanzas.com, visto em: rafapal.com

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