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sábado, 30 de abril de 2016

Marinha admite: seu primeiro submarino de propulsão nuclear pode ficar pronto só em 2027

ClubduasseçõesdevanteSBR2
Seções S3 e S4, de vante, do S-BR2 “Humaitá”

Por Roberto Lopes

O chefe do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante (submarinista) Flávio Augusto Viana Rocha, dirigiu uma nota de esclarecimentos ao Clube de Engenharia sobre os dois programas de construção de submarinos da sua Força – os de propulsão diesel-elétrica da classe Riachuelo (Scorpène francês) e o movido a energia nuclear – em que admite que, as atuais restrições orçamentárias terão “impacto na conclusão dos trabalhos”.

De acordo com um texto preparado sobre o assunto pelo Clube de Engenharia, “a completa execução [dos programas de submarinos] está prevista para 2025, podendo se estender até 2027”.

O prognóstico referente a 2025 considerava que o navio com propulsão nuclear, já denominado de Almte. Álvaro Alberto, pudesse entrar em testes no ano de 2023 – meta que, parece, também está comprometida.


“Quanto à construção dos submarinos”, diz a informação proporcionada pelo Clube de Engenharia com base nos dados da Marinha, “cabe mencionar: S-BR1 – foi concluída a fabricação, na NUCLEP [Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A.], de todas as seções do Casco Resistente, as quais já foram transferidas para a UFEM para execução das etapas subsequentes da construção. Na UFEM [Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas] a fabricação das estruturas não resistentes, suportes e tubulações estão com um avanço físico de 80%, enquanto que a etapa de pré-acabamento do submarino tem um avanço físico de 15%. O lançamento do primeiro S-BR, o Submarino “Riachuelo”, está previsto para 2018”.
ClubchegadadaseçãoS3 do S-RB2
Chegada de uma das seções do “Humaitá” a Itaguaí (RJ)

Lista – O artigo do Clube de Engenharia relaciona o estágio de cada um dos navios que já teve o seu desenvolvimento iniciado:

S-BR2 – “A fabricação das seções do Casco Resistente alcançou um avanço físico de 55%. Na UFEM, a fabricação das estruturas não resistentes foi iniciada, tendo um avanço físico de 20%”;

S-BR3 – “Iniciada em janeiro de 2015 a fabricação do Casco Resistente, na NUCLEP, que tem um avanço físico de 10%”;

SN-BR – “Sua construção tem previsão de início para 2017 e sua conclusão para 2027, encontrando-se na fase de concepção o projeto básico”.

Entrega – No início do mês de abril, a NUCLEP entregou à Itaguaí Construções Navais (ICN) – joint venture da indústria francesa DCNS com a empreiteira brasileira Odebrecht – duas seções de vante do casco resistente do S-BR2, Humaitá.

O casco resistente do SBR-2 é o primeiro, com tecnologia francesa, integralmente produzido no Brasil.

A prontificação das seções S3 e S4 do Humaitá marca o início de uma série de entregas previamente programadas que será concluída até o final deste ano.

Plano Brasil

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