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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Reuters diz que marinhas do Canadá e da Índia têm mais credibilidade que egípcios e sauditas para fazer proposta pelos navios Mistral

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O classe Mistral “Vladivostok” atracado no porto francês de Saint-Nazaire; sua revenda parece mais difícil do que se imaginava

A agência de notícias Reuters – uma das mais importantes da imprensa mundial – informou, nesta quarta-feira (26.08), que, apesar de o interesse demonstrado em conjunto pelas marinhas da Arábia Saudita e do Egito ter parecido, mês passado, a chance mais consistente de os dois porta-helicópteros da classe francesa Mistral terem encontrado um destino, o assunto da revenda dos navios que o governo François Hollande se negou a entregar à Rússia é mais complexo – e permanece completamente indefinido.

Os sauditas pretendem financiar a aquisição dos barcos tipo Mistral, para que a Marinha egípcia adquira capacidade de atuar no Mar Vermelho e no Mar Mediterrâneo, em ações coordenadas entre o Cairo e Riad.

Entretanto, de acordo com uma avaliação extra-oficial de chefes navais franceses, a Esquadra egípcia não demonstra vocação para atuar como uma força de intervenção de alto-mar, e, portanto, teria muito dificuldades para conseguir operar um navio de mais de 21.000 toneladas, que exige o trabalho em equipe de quase 500 tripulantes (entre marujos e aviadores navais).

De acordo com a agência noticiosa, em visita, neste fim de semana, a Kuala Lumpur, o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, proporá que a Marinha da Malaísia fique com um dos navios Mistral – que a Marine Nationale classifica de Bâtiments de Projection et de Commandement (Navios de Projeção e de Comando).

O governo de Kuala Lumpur tem registrado um aumento assustador de pirataria marítima em suas águas jurisdionais.

VladivostokMalaca
Tropa de elite da Marinha da Indonésia sobe a bordo do navio-tanque “Promise”, em uma demonstração da sua capacidade de resgatar embarcações sequestradas por piratas no Estreito de Malaca

O Estreito de Malaca, situado entre Sumatra e a península de Malaca, é uma das vias mais importantes no comércio global – rota de escoamento de 40% do comércio do mundo –, mas também a área mais assediada pelos piratas, que depois de praticarem seus assaltos e sequestros se escondem nas dezenas de ilhas que formam o território malaio.

Além desse problema, as autoridades locais ainda precisam prevenir as incursões de grupos terroristas que, periodicamente, cometem sabotagens e atentados, inclusive contra resorts à beira-mar frequentados por turistas europeus.

Brasil – A Reuters afirma que os militares franceses incumbidos de pensar em uma solução para os navios Mistral elencaram um pequeno agrupamento de países que não possuem um barco com as características dos navios construídos para a Armada russa, mas são capazes de operá-los, e que o Egito não está nessa relação…

Em compensação, o Brasil está. Da lista fariam parte: Brasil, Canadá, Singapura, Índia, Arábia Saudita e Malaísia.

Para o governo francês, países como o Canadá ou a Índia seriam compradores de muito maior credibilidade para as unidades encomendadas originalmente pelo governo de Moscou ao estaleiro DCNS – e que continuam no porto de Saint-Nazaire, à espera de solução para o seu caso.

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Um Mistral como este, construído pelo grupo francês DCNS para a Marinha russa, exige uma tripulação de quase 500 militares, entre marujos e pessoal do destacamento aéreo embarcado

Acontece que Paris tem dúvidas de que a Marinha indiana, e especialmente a canadense, desfrutem de situação financeira que as habilite a fechar a compra de um navio do porte do Mistral.

Segundo o Ministério da Defesa francês, um porta-helicópteros desse grau de modernidade não pode ser comercializado por menos de 500 milhões de Euros (o equivalente, hoje, a cerca de 552 milhões de dólares).

Plano Brasil

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