Filme “Noé” – Um Conto Reescrito para Empurrar a Agenda de Despovoamento da Elite - Noticia Final

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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Filme “Noé” – Um Conto Reescrito para Empurrar a Agenda de Despovoamento da Elite

Vigilant Citizen

Desde o seu lançamento no início de 2014, o filme de grande orçamento “Noé” causou polêmica por não estar biblicamente correto. Se fosse apenas isso estaria tudo bem, mas o filme faz mais do que tomar liberdades com a Bíblia: “Noé” empurra mensagens que nada têm a ver com ela. Essas mensagens são, na verdade, políticas e vêm diretamente da elite mundial. A mensagem principal? A humanidade precisa ser limpa… de novo. 
 
Ao longo de sua carreira de criação do filme, Darren Aronofsky criou alguns filmes controversos com poderosas mensagens subjacentes (veja o artigo sobre o filme Cisne Negro aqui). Nenhuma de sua obra pode ser considerada “idiota” e, apesar do que dizem os críticos, “Noé” não é um filme idiota qualquer. Claro, ele contém monstros gigantes de pedra, bazucas primitivas e Noé matando um bando de pobres almas, mas o filme é inteligente o suficiente para comunicar eficazmente várias de suas principais mensagens, distorcendo um dos contos mais antigos do mundo para empurrar uma agenda que é bem 2014.

Enquanto muitos espectadores ficaram chateados sobre as muitas liberdades tomadas nesse recontar da Arca de Noé – um conto que existe na literatura judaica, cristã e muçulmana – as mensagens adicionadas à história foram ainda mais perturbadoras. “Noé” reformatou esse conto antigo para descrever a premissa básica de uma nova religião, que foi empurrada sobre as massas durante anos. Baseada em uma Agenda de longo prazo da elite de despovoar drasticamente a Terra, essa nova religião é sobre o ambientalismo radical, a desvalorização (e até mesmo ódio) da vida humana, e o novo alinhamento da moralidade para um novo eixo. 
 
Através de sua narrativa estranha, o filme transforma o conto da Arca de Noé em uma aventura absurda e preocupante que leva os espectadores a se perguntarem: Por que Deus é tão mau? E por que Noé tão idiota? Quando a esposa de Noé pergunta se “o Criador” (esse é o nome de Deus no filme) vai ajudá-los a sobreviver, a resposta de Noé é quase cômica, como se estivesse descrevendo um super-vilão:

“Ele vai destruir o mundo”. 

Embora a Bíblia explique que o Dilúvio foi causado por uma misteriosa raça de gigantes que corrompeu e “infectou” a humanidade, o filme não vai por esse caminho. Em vez disso, ele nos diz repetidamente que os seres humanos são maus e merecem morrer. 
 
Formatado para Hoje
 
Antes de entrar na história real, eu preciso apontar um detalhe que é aparentemente trivial, mas que diz muito sobre o verdadeiro objetivo do filme: Por que todos estão vestidos como se tivessem comprado suas roupas na primeira loja Zara do mundo? 
 
  Mesmo que ele viva em uma terra onde Judas perdeu asBOTAS (sem equipamentos de  costura à vista), Noé sempre encontra uma maneira de se parecer muito elegante. Se ele  está usando um belo casaco com botões elegantes,MOCHILAS com todos os tipos de alças e  bolsos, polos sexy ou calças que estranhamente se parecem comCALÇAS JEANS, Noé não é  a figura bíblica típica que vestia aqueles roupões. Ele realmente se parece com um  hipster indo ao Starbucks. Até sua esposa se parece muito moderna, com suas  roupas muito bem desenhadas,BLUSAS e calças legais e bem elegantes. 
 
Esses equipamentos feitos para a plateia de 2014 basicamente nos dizem que “Noé” não é sobre a Bíblia – é sobre hoje. É uma mensagem diretamente da elite para a humanidade de agora.
Embora a premissa de “Noé” seja baseada na história bíblica do livro de Gênesis, os criadores inventaram personagens, subtramas, símbolos, imagens e mensagens para reformular completamente o conto, dando-lhe um significado distorcido, perturbador e totalmente “não espiritual”. Mesmo se alguém assistir ao filme esperando uma “releitura criativa” da Arca de Noé, é difícil não ser perturbado pela tangente sangrenta, violenta e quase psicopática feita pelo personagem principal. Quero dizer, Noé realmente mata um monte de gente no filme! Como pode isso fazer sentido no contexto divino da história? Bem, na verdade, faz sentido… quando entendemos que o filme é feito para vender uma nova religião ditada pela elite mundial composta de valores que ela quer que as massas adotem. Um desses valores é que a vida humana é um câncer da Terra que tem que ser eliminado. Em outras palavras, eles querem que os seres humanos acreditem sinceramente que eles são maus para justificar o despovoamento. Claro que, como o filme nos diz, a maioria dos seres humanos morrem… exceto os da linhagem escolhida. E é isso que a elite quer que pensemos. Nós todos devemos morrer para salvar a Terra … a não ser eles. 
 
“Noé” é muito semelhante a outro filme analisado aqui, “2012”. Como dissemos nesse artigo, “2012” é um filme de catástrofe que é, essencialmente, sobre os ricos e poderosos (a elite) sobrevivendo a um dilúvio gigantesco, enquanto todo mundo morre. O filme estava cheio de referências ao conto da Arca de Noé e até mesmo mostra helicópteros transportando vários animais para navios gigantes. Os cartazes do filme “Noé” e “2012” também são muito semelhantes. 
 
“Noé” e “2012” contam a mesma história, mas em diferentes períodos de tempo.  O resultado é o mesmo: As massas morrem enquanto os “poucos escolhidos”  sobrevivem. Parece que a elite ocultista adora muito a história da Arca de Noé.
 
“Noé” é, portanto, uma reconstituição de uma história bíblica para se ajustar à Agenda  continuamente sendo empurrada pela elite… e como de costume, a Agenda é bastante perturbadora. Ela promove a ideia de despovoar a Terra maciçamente e vende isso como uma missão ecológica. Ambientalismo extremo é a nova religião vendida para as massas através do medo.
 
Essa religião não é só promovida em obras de ficção, ela é encontrada em monumentos da vida real. As Pedras Guias da Geórgia é um conjunto gigantesco de pedras (apelidadas de Stonehenge da América), nas quais estão estabelecidos os dez novos mandamentos. 
 
 O primeiro “mandamento” das Pedras Guias: “Manter a humanidade sob 500.000.000 em perpétuo equilíbrio com a natureza”. Das 7 bilhões de pessoas na Terra, hoje, 93% da humanidade precisaria morrer para chegar a 500 milhões. 
No artigo em que menciono sobre as Pedras Guias, disse que elas foram construídas por membros de sociedades secretas ocultistas. O último mandamento das pedrasRESUME a mensagem principal do filme “Noé”:
 
“Não seja um câncer na Terra – deixe espaço para a natureza – deixe espaço para a natureza”. 
 
Em Noé, explica-se que a humanidade precisa ser extinta porque é um desrespeito com a natureza. Isso não é o que é dito na Bíblia, mas essa é a mensagem que o filme (e a elite) quer que você absorva.
 
Veja também:
 
Difamando a Humanidade para justificar o Despovoamento
 
Desde as primeiras cenas do filme, Noé (vestido com sua roupa da Zara) fala com seus filhos sobre conceitos ambientais graves, que foram provavelmente a última coisa na mente das pessoas nesses tempos antigos. Quando o filho de Noé vê uma flor bonita e tenta pegá-la, Noé salta para parar a destruição sem sentido.
 
  Noé diz a seu filho “Você vê como as flores são coladas ao chão? É onde elas deveriam estar. Elas têm um propósito. “Ummm, Noé…que tal você relaxar sobre essa flor? 
 
Aquela pequena cena anuncia uma marca um pouco exagerada de Noé sobre ambientalismo. Um pouco mais tarde, Noé vê “homens” (um termo pejorativo no filme) caçando um animal, a fim de comê-lo. Noé corre para resgatar o animal e esfaqueia um dos homens na perna. Ele, então, chama seu ato de violência de “justiça”. Sim, Noé é, aparentemente, um vegetariano extremo que apunhala as pessoas que comem carne. 
 
Quando o filho de Noé perguntar-lhe por que esses homens maus acreditam que comer carne lhes dá força, ele responde:

 “Eles esquecem que a força vem do Criador”.

Isso, naturalmente, não é encontrado na Bíblia. Faz parte da mensagem do filme que basicamente diz “Animais > Seres humanos”. Durante todo o filme, Noé se refere aos animais como “inocentes”, enquanto os seres humanos são vistos como a escória que merece morrer. Noé no entanto parece esquecer que muitos animais são animais carnívoros que gastam uma grande quantidade de tempo caçando e devorando outros animais. Isso é como a natureza funciona.
 
  Noé tem um sonho em que todos os seres humanos morrem em afogamento,  mas os animais nadam para a superfície. Ele odeia os humanos.
 
Em um ponto Noé diz a seus filhos: 

 – Fomos escolhidos para salvar os inocentes. Os animais.
 – Por que eles são inocentes?
 – Porque eles ainda vivem como viviam no jardim. 

Durante todo o filme, Noé, o “herói do filme” exibe ódio absoluto pela a humanidade e a evita a todo o custo. Toda vez que ele vê “homens” ou estruturas criadas pelo homem, ele se torna imediatamente preocupado. 
 
Distorcendo a parte bíblica sobre os Gigantes
 
Para reforçar ainda mais a sua mensagem anti-humanidade, o filme distorce e contorce significativamente passagens bíblicas sobre uma  misteriosa raça chamada de Gigantes, encontrados no livro de Gênesis. Na Bíblia, os Gigantes são descendentes de um grupo de 200 “filhos de Deus” que desceram à Terra para se misturarem com os humanos. É dito que eles teriam ensinado humanos habilidades avançadas, tais como a metalurgia, cosméticos, feitiçaria, astrologia, astronomia e meteorologia. Visto que os Gigantes também desobedeceram a Deus, eles foram chamados igualmente de anjos caídos. (Nota interessante: Lúcifer também é referido como um anjo caído e é dito ter trazido conhecimento proibido para os homens).
 
 Noé é auxiliado por um grupo de grandes monstros feitos de rocha chamado de Gigantes. Muitos espectadores ficaram estarrecidos com essa fantasia do tipo “O Senhor dos Anéis”.
 
No livro de Gênesis, é dito que os Gigantes (também chamados de Néfilins) eram uma raça híbrida de filhos de Deus com as fêmeas humanas.

E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. […] Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.
– Gênesis 6: 1-4 
 
Os Néfilins são descritos na Bíblia (e outros textos apócrifos) como uma raça de gigantes que viveram entre os humanos. Eles mais tarde se tornaram uma presença destrutiva e disseram ter consumido “todas as aquisições dos homens”. Para se livrar desses seres da Terra (junto com os seres humanos que se misturaram com eles) Deus fez o Grande Dilúvio. 
 
Por conseguinte, a Bíblia descreve os Gigantes como uma das principais causas da corrupção da humanidade. O filme no entanto retrata exatamente o oposto. Em “Noé”, o Gigantes são descritos como professores mansos que vieram para ajudar os seres humanos, mas em última análise, se tornaram vítimas da crueldade da humanidade. Mais tarde, os Gigantes realmente ajudam Noé a construir a Arca! Em suma, o filme inverte partes importantes da Bíblia para dizer que a humanidade é a única responsável pela sua morte, porque ela evoluiu para um estado em que não há mais conserto. O filme também deixa claro que sua mensagem anti-humanidade ainda é aplicável hoje. 
 
Em uma parte significativa do filme, Noé diz a sua família sobre a “primeira história que ele ouviu falar”. Ela começa com a primeira linha da Bíblia: “No princípio, houve luz”, mas, em seguida, se transforma em um discurso sombrio sobre os males da humanidade. 
 
 A história de Noé sobre a humanidade é intercalada com imagens de soldados modernos matando homens. Esta é uma forma bastante clara de nos dizer que o  desejo de Noé de livrar a Terra da humanidade ainda se aplica hoje.

Por isso, o filme leva o espectador a concluir que não há esperança para a humanidade e despovoamento maciço não é, portanto, uma catástrofe horrível, mas uma necessidade de “processo de limpeza”. O próprio Noé diz: 

“O fogo consome tudo. Água limpa. Ela separa o sujo do puro. Os ímpios do inocente. E o que afunda daquele que sobe. Ela destrói tudo, mas apenas para começar de novo.” 

Esta linha não é da Bíblia. Ela vem das mentes dos psicopatas que querem despovoar a Terra e descrevem isso como um “processo de limpeza”. O despovoamento é bom. A morte é igual a limpeza. 
 
No final, Noé percebe que nem toda a humanidade precisa morrer depois do dilúvio: Sua família sobrevive. E aí reside uma outra mensagem importante do filme: O despovoamento não se aplica a toda a humanidade. Ele só se aplica àqueles que não fazem parte da linhagem “escolhida”. Esse é o tipo de mensagem que a elite oculta quer que você assimile, porque eles acreditam que são a linhagem escolhida.
 
É Sobre Linhagem Sanguínea
 
Alerta de spoiler: Noé e sua família sobrevivem ao Dilúvio. Mas ninguém mais. Desde o início do filme, somos informados de que a sobrevivência da humanidade deve passar por uma linhagem específica. Os espectadores imediatamente sabem que Noé descende de Sete, enquanto os caras ruins descendem de Caim – um fato que aparentemente é muito importante. 
 
  Em uma das primeiras cenas do filme, vemos um jovem Noé recebendo seu direito de primogenitura por seu pai. Parte do braço do pai de Noé é a pele da serpente do Jardim do Éden, que representa a continuação da linhagem de Adão.
 
 Noé, em seguida, toca o dedo de seu pai, que é iluminado pela pele  da cobra. Essa cena “mágica” representa a passagem da linhagem  escolhida” de uma geração para outra.
 
É claro que nada disso é mencionado na Bíblia. É uma das muitas invenções adicionadas para aprofundar a história e dar-lhe um ângulo específico: Deus favorece uma linhagem específica.
 
Mais tarde no filme, o pai de Noé, Matusalém, é retratado como um ser solitário, mas sobrenatural que magicamente orienta Noé através do plano do Criador. Embora Matusalém nunca tenha sido mencionado na Bíblia como tendo um papel na construção da Arca, essa adição fortalece a ideia da linhagem.
 
Existem outras adições estranhas “não-bíblicas” para o filme que, finalmente, nos fazem pensar que Noé não é um “homem de Deus”, mas um idiota que só quer ver sua linhagem sobreviver. Por exemplo: Noé realmente mata um monte de gente. 
 
  Quando os seres humanos tentam chegar à Arca, Noé fica com raiva e começa  a matar um monte de gente, cortando-lhes a cabeça e as espetando. 
 
 Nós até mesmo vemos os Gigantes chutando e pisoteando os seres humanos como se fossem baratas. E esses são os “mocinhos”.

Em outra cena (completamente inventada) angustiante, Noé propositadamente permite que a namorada de seu filho seja pisoteada até a morte por centenas de pessoas.
 
 Embora Ham tivesse garantido a seu pai que ela era uma  menina “boa e inocente”, ele a deixa morrer uma morte horrível.
 
Como pode um homem que supostamente é escolhido pelo Criador permitir a morte de uma menina inocente? Por que isso foi adicionado no filme? Porque o filme está continuamente comunicando uma mensagem: se ela era boa ou não é irrelevante. A garota não fazia parte da linhagem. Portanto, ela deve morrer. Não se trata de ser uma boa pessoa. É de quem você descende que importa. 
 
Depois do dilúvio, Noé se transforma em um perturbado, depressivo e psicopata. Quando ele descobre que sua nora está grávida, ele está convencido de que ele deve matar a menina para se certificar de que a humanidade não se reproduza.
 
  Em outra cena que nunca esteve na Bíblia, Noé segura  uma faca no rosto de sua neta, a fim de matá-la. 
 
Noé porém percebe algo incrível: Ele não sente vontade de esfaquear a própria neta na cara. Embora ele a princípio acreditasse que tinha deixado o Criador triste por não matar a garota, Noé finalmente descobre que ele fez a coisa certa ao ter “misericórdia”. Mas o que dizer dos inúmeros seres humanos que ele matou? Não houve qualquer misericórdia para eles? Não, porque eles não faziam parte da linhagem. O Criador permitiu que Noé matasse as pessoas visto que elas não eram “escolhidas”. Aliás, é isso que a elite ocultista acredita. 
 
  O filme termina do jeito que começou: com um juramento sagrado para a mais recente adição à linhagem sanguínea.
 
O filme retrata a busca “divina” de Noé como um processo cruel e violento levado a cabo por um homem que não pára de se transformar em um psicopata. Enquanto na Arca, sua própria família começa a ressentir-se dele visto que ele é obcecado com o fato de que todo mundo precisa morrer. Enquanto ele está apenas seguindo ordens do Criador, ele parece estar animado por um profundo ódio enraizado da humanidade, o que deixa os espectadores com uma sensação de “profanidade”. Há, porém, um personagem que contrabalança a doutrina de Noé de “fazer do meu jeito, ou então..”: esse personagem é Tubalcaim .
 
Tubalcaim: O Outro Caminho 
 
  Tubalcaim é o “vilão” do filme e descende de Caim (ao contrário de Noé, que descende de Sete). 
 
Tubalcaim  é o “líder dos seres humanos”, e, portanto, inimigo mortal de Noé. Embora Tubacaim seja o “vilão”, ele é, ironicamente, o personagem que diz que as frases mais atenciosas e sensíveis, o que faz os espectadores a se identificar um pouco com ele. Ao contrário de Noé, ele não se envergonha do ser humano e se orgulha das realizações da humanidade. Além disso, ele se sente um pouco abandonado pelo Criador, que deixou a sua espécie vagar por uma terra desolada. Ele procura emancipar-se do domínio do Criador através dos seus próprios meios. Nesse sentido, ele é um representante de um ponto de vista gnóstico que enxerga o Criador um demiurgo – um deus menor que aprisionou a humanidade em um mundo material. É por isso que Deus é chamado de “o Criador” no filme. Refere-se ao conceito gnóstico de demiurgo, o criador malévolo do mundo material.

Tubalcaim é brevemente mencionado na Bíblia como um “forjador de todos os instrumentos de bronze e ferro” e um “instrutor de cada artesão em bronze e ferro”. No entanto, ele nunca é mencionado na história do Grande Dilúvio e não tem nenhuma ligação com Noé. Então, por que os criadores do filme escolheram esse personagem bíblico obscuro para se tornar um arqui-inimigo de Noé? Porque, embora Tubalcaim seja uma figura obscura na Bíblia, ele é uma figura extremamente importante na Escola de Mistérios gnóstica mais difundida na Terra: a Maçonaria. 
 
  Um emblema maçônico que descreve duas bolas  e uma bengala. Um código para… Tubalcaim.
 
Não diferente de Hiram Abiff (a figura de destaque na tradição e ritual maçônico), Tubalcaim é uma figura bíblica obscura que assume uma grande importância em ensinamentos esotéricos. Como um fabricante proficiente de armas, ele representa o potencial da humanidade para construir o seu próprio poder – sem o Criador. Várias fontes maçônicas descrevem o significado esotérico de Tubalcaim. 

Ele foi o inventor das ferramentas de ponto e introduziu muitas artes na sociedade que tendiam para a sua melhoria e civilização. Tubalcaim é o Vulcano dos pagãos, e é pensado ter sido intimamente ligada com a Maçonaria antiga. Faber diz que “todos os edifícios antigos mais notáveis ​​da Grécia, Egito e Ásia Menor, foram atribuídos a Cabirean ou maçons ciclópicos,” os descendentes de Vulcan, Dhu Balcan, o deus Balcan, ou Tubalcaim. Oliver diz: “depois, Tubalcaim, sob o nome de Vulcan e seus Cyclops, figurou como trabalhadores em metais e inventores dos mistérios; e, portanto, é provável que ele era o Hierofante de uma instituição semelhante em sua época, copiada do sistema anterior de Sete, e aplicada para a melhoria dos sistemas mais adaptados às atividades físicas da raça a que pertencia. 

Por estas razões Tubalcaim foi consagrado entre os maçons dos dias atuais como um irmão mais antigo. Sua introdução das artes da civilização deram o primeiro valor a propriedade. Tubalcaim tem sido considerado entre os maçons um símbolo de posses mundanas.
 – Albert Mackey, “A Lexicon of Freemasonry”

Em Manly P. Hall, em “The Lost Keys of Freemasonry”, Tubalcaim é descrito como o “patriarca” dos maçons. 

O dia chegou quando colegas de ofício devem conhecer e aplicar os seus conhecimentos. A chave perdida para seu grau é o domínio da emoção, o que coloca a energia do universo a sua disposição. O homem só pode esperar para ser confiado com grande poder, provando sua capacidade de usá-lo de forma construtiva e altruísta. Quando o maçom aprende que a chave para o guerreiro no bloco é a aplicação correta do dínamo do poder da vida, ele aprendeu o mistério de sua Arte. As energias ardentes de Lúcifer estão em suas mãos e antes que ele possa ir avante e para cima, precisa provar sua capacidade de aplicar corretamente a energia. Ele deve seguir os passos de seu antepassado, Tubalcaim, que com a força poderosa do deus da guerra martelou sua espada um arado. 
 – Manly P. Hall, “The Lost Keys of Freemasonry”
 

Escolas de Mistérios amam personagens bíblicos que não dependem de Deus para adquirir conhecimento e poder. Tubalcaim é um excelente exemplo. Em “Noé”, Tubalcaim tenta se comunicar com o Criador – não como servo, como Noé, mas como um igual.
 

“Eu sou um homem. Feito em sua imagem. Por que você não conversa comigo? Eu dou a vida. Eu tiro a vida. Como você faz! Eu sou como você! Não sou eu? Fale comigo!”
 
 
Apesar de Tubalcaim perceber que a humanidade está prestes a ser apagada, ele encontra uma pessoa inesperada para continuar o seu legado: o próprio filho de Noé, Ham.
 
  Tubalcaim apresenta uma espada para Ham. Ele está lhe dando a  oportunidade de “tornar-se um homem”, dando-lhe o poder de tirar a vida. 
 
Ao longo da jornada de Noé, Ham se sente ignorado, rejeitado e infantilizado. Ele sente que não pode se tornar um homem sem estar com uma mulher – um direito que é negado por seu pai. Cansado de ser punido e humilhado, Ham deixa a Arca e se mistura com os humanos “desagradáveis​​”. Lá, ele encontra uma “boa menina” com quem ele quer se casar. No entanto, Noé a deixa morrer e arrasta Ham de volta para a Arca à força. 
 
Quando Ham encontra Tubalcaim, ele encontra uma espécie de figura paterna que ele estava procurando. Em vez de uma vida de servidão cega, Tubalcaim ofereceu a Ham os meios para ser um homem “real”. Durante o dilúvio, Tubalcaim encontrou uma maneira de esgueirar-se para dentro da Arca e, ao mesmo tempo escondido com os animais, ele “iniciou” Ham a sua filosofia. 

“Seu pai encheu esse navio com animais, enquanto as crianças se afogam. Ele despreza você, dizendo-lhe que você deve servi-los. Não, eles nos servem. Essa é a grandeza dos homens. Quando o Criador terminou de fazer o céu, a terra, o mar e essas bestas, ele não estava satisfeito. Ele precisava de algo maior. Algo a ter domínio. Então, ele nos fez à sua imagem. Nós. Este é o seu mundo Ham, aproveite”.
 
Embora essas palavras foram ditas pelo “vilão”, ele estava quase citando versículos bíblicos reais. Isso só aumenta a confusão geral do filme e mensagens contraditórias. 

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra”. 
 – Gênesis 1:26, KJV 
 
Tubal-Caim, em seguida, pede a Ham para matar seu pai:
 
“Um homem não é governado pelos Céus. Ele é governado por sua vontade. Então eu lhe pergunto. Você é um homem? Boa. Porque se você é um homem, você pode matar”.
 
Ham, entretanto, não mata seu pai… ele mata Tubalcaim. No entanto, esse ato fatídico não parece incomodar Tubalcaim. Ao contrário, ele sabe que, matando-o, Ham concluiu com êxito a sua iniciação. Enquanto morria, Tubal-Caim diz a Ham:
 
“Agora você é um homem”. 
 
 Em seus últimos momentos, Tubalcaim dá a Ham a pele de serpente do Jardim do Éden (que ele roubou de seu pai). Isso significa que Ham é o sucessor de Tubalcaim – não de Noé. 
 
Depois de sobreviver ao dilúvio, Ham não reintegra com a família de Noé. Ele a deixa para trás e faz o seu próprio caminho. 
 
  Ham deixando a família representa o caminho gnóstico sobrevivendo o Grande Dilúvio. 
 
Não sabemos se Ham conseguiu reproduzir (provavelmente não). No entanto, sabemos que, na Bíblia, a história que se segue imediatamente a Arca de Noé é a história da Torre de Babel – uma torre gigantesca construída por seres humanos para “combater Deus”. Parece que o Dilúvio não “limpou” nada e que a linhagem de Tubalcaim sobreviveu ao dilúvio. 
 
Conclusão
 
Na Bíblia, a história da Arca de Noé é contada em poucos versos simples e é preenchida com pedaços enigmáticos que nunca são explicados (ou seja, quem foram os Gigantes exatamente?). O filme “Noé” preenche as respostas para algumas dessas perguntas em sua própria maneira, aumentando o conto bíblico com histórias inventadas e personagens, dando a esta antiga história um toque muito moderno. Da mesma forma que roupas de Russell Crowe eram para um público de 2014, as mensagens em “Noé” também foram feitos sob medida para um público de 2014.
 
O filme, basicamente, apresenta duas visões filosóficas: Uma que se destina para as massas ignorantes e uma que se entende por “aqueles que a conhecem”. As massas ignorantes são orientadas a seguir uma marca do ambientalismo radical que conduz ao auto-ódio: Visto que a humanidade é a força do mal por trás de guerra, sofrimento e destruição da natureza, ela precisa ser “purificada”. Essa mensagem se encaixa com a Agenda do despovoamento da elite oculta e é personificada por Noé. No outro extremo do espectro, Tubalcaim representa os seres humanos que buscam a divindade, adquirindo as ferramentas físicas e mentais para alcançar o mesmo status que o Criador. Esta é a filosofia gnóstica adotada pela elite ocultista. Embora encarnado pelo “vilão”, ele, no entanto, apresenta-se como uma alternativa para o absurdo do Criador, que criou a humanidade para, em seguida, destruí-la. 
 
Em suma, “Noé” está longe de ser um filme “idiota” (como alguns comentadores afirmaram). Ele consegue vender uma religião da Nova Era com base no auto-ódio, dando um aceno para a elite ocultista, aqueles que se imaginam ser descendentes de Tubalcaim. Mas a elite ocultista não acredita em ambientalismo radical ou se preocupam com a vida humana. Eles são os únicos por trás de todas as nossas grandes guerras e sua ganância é a principal causa da destruição da natureza. Através de filmes como “Noé”, eles estão tentando colocar a carga de suas próprias transgressões às massas desavisadas ​​que costumam fazer o que é dito. Querem-nos a acolher a ideia de uma “grande limpeza”.
 
 Na Bíblia, após o Grande Dilúvio, o próprio Deus afirma:

“Eu estabelecerei a minha aliança com vocês: Nunca mais a vida será destruída pelas águas do dilúvio; nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra.” 

 – Gênesis 9:11
 
Então, se você acredita na Bíblia ou não, saiba que se houver outra grande “limpeza” na Terra, ela não virá do “Criador”. Ela virá daqueles que têm feito uma lavagem cerebral em você por anos, convencendo-o a acreditar que você é um câncer na Terra.

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