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sexta-feira, 24 de abril de 2015

EUA busca manter vantagem militar para Israel


O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu entregar a Israel caças avançados para o país manterá a sua vantagem militar no Oriente Médio.

A declaração foi feita na quinta-feira (24) num discurso de Joe Biden durante as comemorações da independência de Israel:
“No próximo ano, vamos entregar a Israel o caça F-35 Joint Strike <…> tornando Israel o único país do Oriente Médio com uma aeronave da quinta geração”.

Ele também declarou que nenhum presidente norte-americano fez mais para apoiar Israel do que Barack Obama, o que é evidenciado pelo fato de que o governo de Obama tem proporcionado Israel com US$ 20 bilhões em ajuda militar.

As autoridades dos EUA e líderes israelenses continuam a discutir formas de Israel para manter a sua vantagem qualitativa nas capacidades militares sobre os rivais na região, Biden acrescentou.

O vice-presidente comentou a situação sobre o compromisso do governo Obama de fechar um acordo nuclear definitivo com o Irã que mantenha a segurança de Israel. Ele insistiu que não haveria “acordo algum” a menos que o Irã concorde com as rigorosas inspeções internacionais:

“Se o Irã trapacear, os EUA mantêm todas as opções sobre a mesa”.

O F-35 é um caça multiuso do Exército norte-americano de um só assento com monomotor potente que é dificilmente indetectável por radares.

Os primeiros dois caças F-35 serão fornecidos a Israel até o fim de 2016, com entregas programadas para serem concluídas até 2021, afirmou o Ministério da Defesa israelense em fevereiro.
Mais cedo na mídia surgiram informações alegando que Israel teria ordenado os pelo menos 25 aeronaves F-35 em resposta à decisão da Rússia de fornecer de sistemas de defesa aérea S-300 ao Irã e à Síria.

A decisão russa de iniciar o envio de armas ao Irã marcou uma mudança significativa na região.

“Em primeiro lugar, a Rússia está começando a desempenhar um maior papel estratégico no Oriente Médio, enquanto os EUA gradualmente deixam o jogo. Em segundo lugar, o Kremlin pode agora ser uma barreira à implementação da estratégia norte-americana, apesar de que a Rússia está sob pressão econômica do Ocidente por causa de sua política na Ucrânia. Além disso, a Rússia provavelmente espera receber a sua quota de vantagens econômicas no Irã, logo que as sanções forem suspensas”, escreveu na semana passada o jornal inglês The Economist.

Fonte: Sputnik News Brasil / Plano Brasil

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