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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Indonésia está reconsiderando a aquisição de aeronaves Super Tucano

Super-Tucano-EMB-314 Indonesia
Decisão foi tomada em retaliação pelo fato da presidente Dilma Rousseff não ter recebido as credenciais do embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto, que foi, em seguida, chamado de volta pelo governo de seu país.
A Força Aérea Indonésia (TNI–AU) adquiriu junto à Embraer 16 unidades da aeronave de ataque leve e contra-insurgência A-29 Super Tucano, 8 das quais já foram entregues.
As relações entre os dois países ficaram estremecidas após a execução, na Indonésia, do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, fuzilado em janeiro, e a manutenção da pena de morte para outro brasileiro, Rodrigo Gularte. Os dois foram condenados à morte por tráfico de drogas.
O governo da Indonésia é um poderoso cliente de ao menos dois fornecedores brasileiros de equipamentos militares – a Avibras Aeroespacial e a Embraer Defesa e Segurança. As compras, que chegam a cerca de R$ 1,5 bilhão, são resultado de negociações independentes e foram realizadas durante a administração de dez anos do ex-presidente Susilo Bambang – um ex-oficial do Exército que chefiou o governo até 2014. A lista envolve 16 aeronaves Super Tucano, que estão sendo empregadas no bombardeio a alvos no solo, vigilância de fronteira, interceptação e ação antiguerrilha, além de um simulador de voo para treinamento de pilotos, partes e componentes de manutenção.
Na Avibras, o contrato cobre 36 carretas blindadas, disparadoras do sistema de artilharia de saturação de área Astros II, na versão de mercado mais avançada, a Mk-6, acrescida das unidades de apoio e dos suprimentos. O sistema emprega os foguetes da família AV, com alcances entre 9 e 100 quilômetros. A configuração vendida para a Indonésia sai da linha de produção, no Vale do Paraíba, com forte carga eletrônica, de forma a permitir a futura incorporação da munição inteligente que a empresa está desenvolvendo agora – um míssil tático de precisão capaz de atingir alvos a 300 km de distância e um foguete de guiagem primária, com menor raio de ação. A força terrestre da Indonésia está equipando dois batalhões especializados com o Astros II.
FONTE: ANTARA News, The Jakarta Post, O Estado de São Paulo – EDIÇÃO: Cavok

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