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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Drones russos prontos a controlar situação no Leste da Ucrânia

Rússia, declaração, defesa, Serguei Lavrov, drone, Ucrânia, fronteira

A Rússia está disposta a disponibilizar drones e pessoal de serviço para monitorizar a situação na região de Donbass, declarou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, ao intervir nas Aulas Abertas dedicadas aos problemas da política externa da Rússia.

Aeronaves não tripuladas devem controlar a observação do regime de cessar-fogo, assim como o estatuto de faixa de delimitação entre o exército de Kiev e os rebeldes. Os princípios da atividade de drones devem ser coordenados com os lados opostos, apontou Serguei Lavrov.
Provavelmente, trata-se em primeiro lugar de sistemas que não precisam de pistas de decolagem e pouso. Respectivamente, a opção limita-se a duas classes principais – sistemas de médio e de curto alcance, diz o redator-chefe do site uav.ru. Denis Fedutinov:
“De fato, trata-se de mini-aparelhos não tripulados, lançados manualmente ou com a ajuda de uma catapulta ligeira, e de drones de classe tática. A essa classe pertence o sistema Luna, que foi proposto pela Alemanha para a monitorização. As Forças Armadas russas também dispõem de tais sistemas".
São aparelhos aéreos não tripulados da família Eleron da companhia Enics da cidade russa de Kazan e sistemas da família Orlan desenvolvidos em São Petersburgo pela companhia STC. São mini-sistemas de médio e curto alcance. São nomeadamente essas duas companhias e seus drones que foram selecionadas há alguns anos pelo Ministério da Defesa. Esses aparelhos foram testados pela linha do departamento militar. Os sistemas foram aperfeiçoados, inclusive levando em consideração as exigências climatéricas de temperatura.
Ao mesmo tempo, as autoridades ucranianas declararam em seguida que a própria OSCE determina os países cujos aparelhos voadores não tripulados podem ser utilizados para monitorizar a situação no Leste da Ucrânia.
Anteriormente, a ministra das Relações Exteriores da Itália, Federica Mogherini, anunciara a disposição de conceder à OSCE seus drones e pessoal militar, tal como foi feito por outros países, inclusive pela França, Alemanha, Ucrânia e Rússia. A opção definitiva deverá ser aprovada pelo Conselho Permanente da OSCE.
Pergunte-se, porém, se essa decisão será objetiva e não preconcebida, levando em consideração a desconfiança em relação à Rússia e as afirmações do Ocidente, repetidas como fórmulas sacramentais, de que unidades regulares do exército russo teriam participado em ações militares no Leste da Ucrânia.
Essas palavras não podem ser qualificadas senão como insinuações abertas. Entretanto, não haverá grande diferença na origem de sistemas a serem utilizados – russos, alemães ou franceses, destaca Denis Fedutinov:
“Ao que tudo indica, os dados objetivos transmitidos por drones para um terminal terrestre serão analisados por um grupo, composto com certeza de representantes de vários países. Por esta causa será praticamente impossível confundir ou inventar alguns fatos”.
A monitorização da situação no Leste da Ucrânia subentende em primeiro lugar o controle aéreo ao longo da linha de confrontação militar, sublinha o perito. Será necessário ver como se observa a trégua. Ao mesmo tempo, os drones poderão ser utilizados para excluir todas as especulações em torno do envio de armas pela Rússia, isto é para monitorizar a fronteira russo-ucraniana. Tal probabilidade não pode ser excluída.

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