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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Entra em fase final licitação do governo

A decisão sobre a empresa vencedora da licitação de compra do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, que contempla o fornecimento do primeiro satélite SGDC, seu lançamento, seguro e também dos sistemas de solo, será anunciada nas próximas semanas. Para a compra do primeiro, de um total de três satélites programados, o governo garantiu a liberação de recursos no valor de R$ 720 milhões.

Em maio, a Visiona, uma associação entre a Embraer e a Telebras, selecionada para gerenciar os contratos com os futuros fornecedores do satélite, anunciou a pré-seleção de três empresas para o fornecimento do equipamento: a Mitsubishi Electric Corporation-Melco, a Space Systems/ Loral e a Thales Alenia Space.

A disputa eliminou concorrentes de peso, como a americana Boeing e a europeia Astrium, do grupo EADS. Segundo informação do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, o lançamento do primeiro satélite poderá ocorrer entre o fim de 2014 e começo de 2015.

A participação da indústria nacional no projeto do satélite geoestacionário, segundo Raupp, poderá acontecer a partir do primeiro modelo a ser adquirido.

O programa Inova Aerodefesa também será um dos instrumentos a serem utilizados pelo ministério na contratação da indústria nacional para o desenvolvimento de partes do satélite, disse o ministro, em entrevista ao Valor.

Lançado em meados de maio, o Inova Aerodefesa prevê um aporte de R$ 2,9 bilhões para incentivo à inovação tecnológica nos setores de defesa, aeroespacial e segurança. O programa integra o Plano Inova Empresa, anunciado pelo governo em março e que destinará investimentos de R$ 32,9 bilhões em áreas consideradas estratégicas.

“A contratação da indústria nacional para o desenvolvimento de subsistemas espaciais vai capacitá-las como fornecedoras do segundo e terceiro satélite SGDC”, afirmou.

O ministro afirmou que todo o processo de arquitetura industrial do satélite também será feito no Brasil. “Em paralelo”, disse o ministro, “teremos um programa de absorção de tecnologia, cuja responsabilidade é da empresa Visiona e também do governo, através da Agência Espacial Brasileira.”

FONTE: Valor Econômico

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