Síria renova ofensiva em Aleppo após explosões em universidade - Noticia Final

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Síria renova ofensiva em Aleppo após explosões em universidade

Agência estatal Sana disse que o Exército matou dezenas de 'terroristas'. Aleppo está dividida quase igualmente entre o governo e as forças rebeldes.

As Forças Armadas sírias iniciaram uma renovada ofensiva na cidade de Aleppo, no norte do país, nesta quarta-feira (16), informou a mídia estatal. A ofensiva ocorre um dia depois de 87 pessoas serem mortas em explosões na universidade da cidade.

A agência de notícias estatal Sana disse que o Exército matou dezenas de "terroristas" – termo que o governo sírio usa para descrever os rebeldes que tentam depor o presidente Bashar al-Assad – no novo confronto. A Reuters não pôde verificar de forma independente as informação devido às restrições impostas na Síria à mídia independente.

"As Forças Armadas realizaram diversas operações especiais contra os terroristas mercenários em Aleppo e no interior, infligindo grandes perdas a eles em diversas regiões", disse a Sana.
Um atentado deixou várias vítimas na Universidade de Aleppo, cidade no norte da Síria (Foto: George Ourfalian/Reuters)

Aleppo está dividida quase igualmente entre o governo e as forças rebeldes. A Sana disse que dezenas de "terroristas" foram mortos nos focos de resistência rebelde de Sukari, Bab al-Hadeed e Bustan al-Qasr.
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As forças do governo também mataram militantes em al-Laramon, região de Aleppo da qual o governo sírio diz que dois foguetes foram disparados para a Universidade de Aleppo na terça-feira, acrescentou a agência.

Caso confirmada, a informação do governo sobre um ataque com foguete insinuaria que rebeldes na região teriam conseguido acesso a armas mais potentes do que as usadas anteriormente.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento sediado na Grã-Bretanha, disse que 87 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas nas explosões, mas não pôde identificar a origem das explosões.

A organização disse que o número de vítimas pode subir para mais de 100, uma vez que havia partes de corpos que ainda não tinham sido identificadas.

Uma fonte militar, citada pela AFP - no jornal A Bola.PT de Portugal - , garante que a explosão foi provocada por um míssil terra-ar disparado pelos rebeldes que erraram o alvo atingindo a universidade onde está localizada numa área controlada pelo Exército.

Reuters e Agências internacionais

Naval Brasil

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