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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Premiê iraquiano alerta sobre auge de tensões regionais

Bagdá, 7 jan (Prensa Latina) Assediado por enfrentamentos sectários e um conflito territorial, o premiê iraquiano, Nuri al Maliki, afirmou que a rivalidade regional gravita de maneira negativa sobre seu país, em um discurso difundido hoje aqui.
Existe polarização na área e a tensão sectária afeta o Iraque de maneira negativa, disse o premiê na celebração do Dia das Forças, realizada ontem na chamada zona verde desta capital sob estritas medidas de segurança e sem acesso para a imprensa estrangeira.

As formulações de Maliki, um muçulmano xiita, aludem de maneira indireta às quase duas semanas de protestos populares em províncias do oeste e do norte, nas quais residem membros da comunidade sunita que protestam contra o que consideram a política discriminatória do Governo.

Os distúrbios nas províncias de Anbar, Kirkuk e Mosul começaram depois da prisão de mais de 100 guarda-costas do ministro de Finanças Rafa el Essawi, nove dos quais foram acusados de realizar atentados à bomba e ataques contra áreas onde residem membros da maioritária comunidade xiita iraquiana.

O ano passado foi o com maior registro de mortes desde a onda de atentados de 2006 e 2008; segundo estatísticas oficiais, mais de 1.200 pessoas morreram por explosões de bombas e disparos de obuses e um número duas vezes superior foram feridos.

"Agora, nossas forças não combatem grupos terroristas ou organizações criminosas isoladas, mas sim organizações apoiadas pela perigosa ideologia extremista dos Takfiri", destacou Maliki, segundo a nota difundida pelos meios de comunicação.

Takfiri é como se denomina os muçulmanos salafistas seguidores da escola de pensamento sunita que declaram hereges ou impuros outros seguidores dessa confissão, uma categoria na qual caem os xiitas e os sufis.

Além disso, considera-se que a polarização mencionada por Maliki engloba a crise na Síria devido à ação de grupos armados do exterior que tentam derrocar através da força o presidente Bachar Al Assad, um membro da seita alawita, derivada do xiismo.

O governo iraquiano tenta manter-se distante do conflito que acontece em seu vizinho do oeste. No sábado passado, anunciou que tinha evitado o transporte de um contrabando de armas destinadas aos grupos antigovernamentais.

Prensa Latina

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