A propulsora da ideia, a ex-chanceler Tzipi Livni, chefa do partido Hatenuah, fez o anúncio hoje após uma reunião com as cúpulas dos grupos Yesh Atid e Laborista.
Por desgraça não chegamos a um acordo, disse Livni à Rádio Israel, sem entrar em mais detalhes.
A participação coligada das três entidades nas eleições poderia ter marcado a diferença para Likud e seu aliado Yisrael Beitenu, do ultrassionista ex-chanceler Avigdor Lieberman, sujeito a processo judicial por abuso de confiança durante uma investigação sobre seu envolvimento em caso de lavagem de dinheiro.
Segundo as mais recentes pesquisas, Likud-Yisrael Beitenu pode conseguir até 36 dos 120 assentos em disputa na Knesseth, o que o colocaria em posição de formar gabinete.
Netanyahu convocou as eleições adiantadas em outubro passado com o argumento de que seria impossível conseguir a aprovação do orçamento, mas com a intenção de capitalizar o apoio nos setores mais sionistas do país que cresce com a expansão de Israel em detrimento dos territórios palestinos.
No entanto, sofreu um inesperado revés devido à acusação contra Lieberman e o surgimento de um agrupamento ainda mais à direita, o Bayit Yehudi, de Naftali Bennet, que propõe anexar imediata e forçosamente os territórios palestinos.
Prensa Latina
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