A droga estava destinada à Europa e se houvesse chegado ao destino teria colocado em perigo ao povo desse continente, declarou à agência Fars o comandante da Força Antinarcóticos general Alí Moayyedi.
A operação, antecedida por um trabalho de inteligência, segundo o alto oficial, é uma das maiores realizadas pela Polícia islâmica, que mantém um controle preciso sobre suas fronteiras devido à proximidade com o Afeganistão, onde existem enormes cultivos da amapola.
Trabalhos da inteligência permitiram conhecer antecipadamente que os narcotraficantes tratariam de passar um enorme carregamento de entorpecentes, detalhou o general Moayyedi.
No Irã o cultivo, elaboração e uso de entorpecentes estão sob severas penas de leis.
Conforme as estatísticas da ONU, a República Islâmica está em um dos primeiros lugares no mundo na repressão do narcotráfico com 89 porcento da apreensão e captura dos tráfico de narcóticos que se registram a cada ano no mundo.
Esses resultados, no entanto, têm cobrado um alto preço já que desde 1979 mais de três mil 700 membros das forças antidroga iranianas foram mortos em combates com os narcotraficantes, conforme as estatísticas oficiais.
Prensa Latina
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