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sábado, 12 de janeiro de 2013

Inteligência saudita por trás de entidade extremista síria

Damasco, 12 jan (Prensa Latina) Os serviços de Inteligência da Arábia Saudita estão envolvidos na formação da Frente Al Nousra, filial da organização Al Qaeda na Síria, revelaram hoje aqui meios de comunicação.

Isso demonstra o envolvimento de Riad, da mesma forma que outros países árabes e ocidentais, em armar e financiar grupos terroristas nesta nação do Levante com o fim de desestabilizar o Estado e destruir sua infraestrutura, assinalou a agência de notícias SANA.

O meio noticioso parte de informações do boletim francês Intelligence On-line, especializado em Assuntos Estratégicos, que confirmou que a inteligência saudita apadrinhou o surgimento da entidade que planeja estabelecer um Califado na Síria, baseado numa ideologia islâmica radical.

De acordo com o boletim publicado em Paris, a inteligência saudita encabeçada por Bandar bin Sultan bin Abdul Aziz Al Saud, aproveitou seus amplos contatos com os movimentos armados no Iraque para ajudar a criar a Frente Al Nousra.

Graças ao dito financiamento e ao apoio de seus aliados no Líbano, a organização jihadista -que convoca a uma Guerra Santa-, armou com rapidez suas forças para atacar às tropas do Exército Árabe Sírio, precisou a fonte.

A experiência nos atentados suicidas no Iraque permitiu lançar golpes contra alvos na Síria, esclareceu.

O mesmo boletim citou a existência de um documento onde se plasma a decisão do governo saudita de liberar centenas de terroristas e criminosos condenados a morte por contrabando de drogas, assassinatos e violações, sob a condição de ir à Síria e afiliar-se ao denominado Exército Livre e à Frente Al Nousra, destacou a agência de notícias.

Al Nousra atribuiu-se a maioria dos mais mortais carros bomba e atentados suicidas ocorridos no território sírio.

Recentemente, o Deparatamento de Estado dos Estados Unidos incluiu a entidade na lista de organizações terroristas sujeitas a sanções, enquanto Washington respalda suas ações contra o governo do presidente Bashar Al Assad.

Prensa Latina

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