Baseado em informações de um oficial da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a publicação indicou que os militares têm a missão de tomar os depósitos das armas letais do governo do presidente Bashar al Assad.
O objetivo da ação é evitar que os grupos armados que atuam na Síria, com uma forte presença de radicais islâmicos, se apossem de tão perigosas substâncias caso o governo sírio entre em colapso.
Nas últimas semanas, meios de imprensa e políticos ocidentais acusaram as autoridades da nação árabe de pretender recorrer a eventuais depósitos de armas químicas para resolver a crise em que está vivendo há quase dois anos.
Damasco reiterou em múltiplas ocasiões que não tem este tipo de armamento e que, no caso de possuí-lo, jamais o usaria para enfrentar as hostilidades.
Um tenente do segundo regimento de aerotransportados francês assegurou á revista que paraquedistas da Legião Estrangeira Francesa enviaram nos últimos meses tropas de reconhecimento à Síria desde a fronteira jordaniana, onde fingiam custodiar um hospital de campanha para refugiados na região de Al Mafraq.
A Legião Estrangeira possui muitos árabes em suas fileiras, razão pela qual não chamam a atenção durante uma missão secreta, sublinhou.
Membros das unidades estadunidenses Delta Force e Rangers, treinados para combater em lugares desérticos, esperam ser deslocados para a Síria, agregou a fonte, sem precisar o momento em que o farão.
Igualmente, uma unidade especial israelense, a Sayeret Matkal, infiltrou efetivos em território sírio com propósitos semelhantes, afirmou.
Naval Brasil
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