Sudão árabe acusou Israel de ataque em fábrica de munições e faz promessas de retaliação

 ISRAEL - Aviões de guerra bombardearam uma fábrica de munições sudanês quarta-feira em Cartum, provocando explosões e enviando nuvens de fumaça agitadas para o céu noturno. Sudão imediatamente culpou Israel, que ficou tímido sobre se tinha lançado o ataque. "Não há nada", disse o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, , "o que posso dizer sobre este assunto." Israel já havia enviado seus caças-bombardeiros em profundas ações operacionais contra comboios de caminhões transportando armas sudanesas suspeitas de estarem destinados à Faixa de Gaza.

Alguns meios de comunicação israelenses afirmaram que a Guarda Revolucionária do Irã possuía em Cartum uma fábrica de munições ao sul da capital do Sudão, que foi atingida no audacioso, ataque de longo alcance. Se for verdade, o bombardeio poderá ser um perigosamente escalar do confronto já tenso entre o Estado judeu e o Irã, cujo durão presidente Mahmoud Ahmadinejad ameaçou varrer Israel do mapa. Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que Israel está preparado - sozinho, se necessário - para enviar seus aviões de guerra contra o Irã ao atrasar , sepultar e amplamente destruir as instalações nucleares para garantir que a decisão de Teerã dos mulás para nunca obterem armas nucleares. Citando fontes da oposição sudanesa, Haaretz, o principal jornal israelense, informou que bombardearam a fábrica de Yarmouk de munições nos arredores de Cartum "tinha sido construído pela Guarda Revolucionária do Irã para fornecer armas para o Hamas", grupo radical islâmico que governa a Faixa de Gaza.

Milhares de mísseis de curto alcance foram disparados de Gaza representam uma ameaça constante e mortal para os israelenses. Enquanto Israel não confirmou nem nega um papel no ataque a Cartum, o misterioso e devastador ataque noturno trazia as marcas de anteriores ataques israelenses. Em 1981, aviões israelenses destruíram um reator iraquiano. Em 1985, eles voaram a metade do comprimento do Mediterrâneo para atacar a sede da Organização de Libertação da Palestina, em Túnis, matando 60. Em 2007, caças-bombardeiros israelenses destruíram um meio-construído projeto nuclear sírio. E em 2009, um comboio de caminhões carregados com armas acreditava-se e com destino a Gaza foi atacado por aviões de guerra no nordeste do Sudão. Duas vezes desde então, os ataques aéreos contra alvos no Sudão foram culpados - por Cartum - em Israel. Telegramas diplomáticos dos EUA apontam que a fábrica sudo- iraniana de armas fornecidas atingida era para o Hamas na Faixa de Gaza. Cartum e Teerã têm relações estreitas e os Estados Unidos que dizem respeito tanto como estados terrorista-patrocinadores . Apesar das sanções, o Sudão também construiu uma indústria de armas significativa, para suprir suas próprias guerras internas em Darfur e contra o sul separatista e de exportar para os grupos radicais islâmicos em todo o Norte de África.

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