Sírios avançam no processo de reconciliação - Noticia Final

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sírios avançam no processo de reconciliação

Damasco, 8 out (Prensa Latina) A Aliança dos Partidos da Frente e as forças nacionais e progressistas da Síria iniciarão hoje nesta capital um encontro para abordar o diálogo político, a reconciliação nacional e a prevenção do terrorismo. O evento se estenderá até amanhã em um hotel central na capital, com a presença de numerosas figuras nacionais interessadas em encontrar uma solução para a crise neste país sem ingerência externa e entre sírios.

Entre as propostas que entrarão no debate estão as formas de como proceder ao diálogo político, o papel do Exército Árabe Sírio como garantia da soberania e a segurança do país, a rejeição à intervenção externa, a prevenção do terrorismo, a reconciliação nacional e a necessidade de manter o Estado e suas instituições.

Apesar da agressão impulsionada desde o exterior e a ação dos grupos armados, as forças nacionais tratam de proceder para um processo de negociação até tirar o país da crise imposta e levar a termos de fatos de uma série de mudanças e reformas que impulsiona o Governo do presidente Bashar Assad, mas instruída desde fora.

Ontem no hotel Cham em Damasco iniciou-se um simpósio intelectual-jurídico-político titulado "O terrorismo internacional: entre a política e a lei", no que participam juristas árabes e sírios, com o propósito de analisar aspectos legais da luta a contar o terrorismo, entre outros.

O ministro de Justiça, Najem H. Ahmad, pontuou durante a inauguração do foro que alguns países apoiam os grupos terroristas armados na Síria, com o único fim de empurrar o país para o fogo da "sedição sectária", cuja chama atingirão à cada sírio sem exceção.

Destacou que alguns canais satélites do exterior animam os sírios a adotar diferentes e detestáveis ideias sectárias, e advoga por uma solução interna da crise.

Enquanto, outro dos participantes, o ministro de Informação, Omran Zoubi, sublinhou que a postura do Estado não avaliará quanto a realizar um diálogo político nacional inclusivo.

Esclareceu que o diálogo ao que convoca o Estado não tem nada há ver com as operações de perseguição dos grupos terroristas por parte das forças do Exercito Árabe Sírio, indicando que "os que querem que sejam detidas as operações militares, desejam a continuação dos atos de sabotagem e as agressões contra as cidades e os povoados sírios".

Pontualizou que enfrentar o terrorismo resulta uma coisa e um lançamento de um diálogo político é outra. O diálogo, sublinhou, "contribuirá aos esforços na solução da segurança militar em frente às armas dos grupos terroristas armados mercenários da Al-Qaeda, a Frente da Nusra e os mercenários estrangeiros".

Zoubi esclareceu que a oposição que leva armas não é uma oposição política, portanto deve ser enfrentada com as armas e "abrir fogo contra os soldados sírios patrióticos e ideológicos é algo inaceitável e nenhum sírio pode conceber".

Prensa Latina

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