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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sanções da UE têm como alvo companhias de petróleo e gás do Irã

Governos da União Europeia impuseram sanções contra companhias estatais iranianas da indústria de petróleo e gás e reforçaram as restrições sobre o banco central, colocando pressão financeira sobre o programa nuclear de Teerã.

Entre as mais de 30 empresas e instituições listadas no jornal oficial da UE como alvos de congelamento de ativos na Europa está a Companhia Nacional Iraniana de Petróleo (NIOC, na sigla em inglês), uma das maiores exportadoras de petróleo do mundo, e a Companhia Petroleira Nacional Iraniana.

Ambas são elementos vitais da indústria de petróleo do país, principal fonte de receita do governo, que está sendo alvo de sanções do Ocidente.

A importância delas aumentou nos últimos meses, com os governos na Europa e nos Estados Unidos buscando limitar o acesso de Teerã ao dinheiro, forçando companhias ocidentais a interromperem o comércio com o Irã e levando Teerã a depender mais de empresas domésticas.

Justificando a decisão, os governos da UE disseram que ambas as empresas, NIOC e NITC, providenciam suporte financeiro ao governo.

O Irã disse que as sanções não vão funcionar.

"Nós recomendamos que, ao invés de tomar a abordagem errada e ser teimoso e usar pressão… com uma abordagem lógica eles possam voltar às discussões", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, em coletiva de imprensa.

Os Estados Unidos já impuseram restrições à NIOC no mês passado e colocaram a companhia petroleira na lista negra.

Naval Brasil

China critica novas sanções da UE ao Irã e pede diálogo


A China criticou nesta terça-feira a União Europeia por impor novas sanções ao Irã por causa do polêmico programa nuclear, e reiterou seu apelo por um diálogo que resolva o impasse.

As sanções da UE atingem grandes estatais iranianas de gás e petróleo e intensificam as restrições ao Banco Central do Irã. A China é o maior comprador do petróleo iraniano, e, junto com a Rússia, resiste em impor sanções ao Irã.

As sanções decorrem das suspeitas ocidentais de que o Irã esteja tentando desenvolver armas atômicas, algo que Teerã nega.

"Nós nos opomos à imposição de sanções unilaterais ao Irã, e acreditamos que usar sanções para exercer pressão não pode resolver fundamentalmente a questão nuclear do Irã", disse o porta-voz da chancelaria chinesa Hong Lei.

"Isso só pode tornar a situação mais complexa e intensificar o confronto… Esperamos que todas as partes relevantes possam demonstrar flexibilidade, aumentar a comunicação e pressionar por uma nova rodada de discussões assim que for possível."

Naval Brasil

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