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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Rússia: reforma militar segue no “rumo certo”


Apesar da desconfiança de observadores ocidentais, Ministério da Defesa russo reitera objetivos das recentes manobras e se diz satisfeito com os resultados.

Os exercícios despertaram atenção da comunidade internacional não só porque foram acompanhados pelo Comandante Supremo das Forças Armadas e presidente da Rússia, Vladímir Pútin, mas pelo fato da imprensa ocidental ter acusado o país de realizar manobras militares perto fronteira da Geórgia, com a qual a Rússia não estabelece relações diplomáticas há quatro anos.

O Ministério da Defesa prontamente esclareceu que os exercícios Cáucaso-2012 obedeciam a um plano previamente anunciado e não representavam nenhuma ameaça para outros países. “Para evitar especulações por parte da Geórgia, as bases militares russas na Abecásia, Ossétia do Sul e Armênia não foram envolvidas”, completou o general Aleksandr Póstnikov, primeiro chefe adjunto do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia.

A crítica também havia sido direcionada à ausência de observadores ocidentais. O Ministério da Defesa russo declarou, contudo, que a operação contava com apenas oito mil efetivos, número de militares inferior ao estabelecido pelos acordos entre a Rússia e a Otan (Aliança do Atlântico Norte) para a exigência de observadores.

Antes dos exercícios “Cáucaso-2012”, o general Póstnikov já havia explicado que a Rússia não considerava necessário convidar observadores militares estrangeiros para tais manobras porque, além de serem realizados longe da fronteira georgiana e dos países da Otan, “todos os aspectos treinados durante os exercícios dizem respeito à segurança interna e à defesa do país”.

“Temos a noção clara da região onde os exercícios serão realizados e tomaremos medidas de segurança preventivas necessárias”, acrescentou o general na véspera dos exercícios.

Ao concluir as manobras, o Ministério da Defesa declarou que o “Cáucaso-2012” permitiu avaliar os primeiros resultados da reforma militar e mostrar que a iniciativa segue no rumo certo.

Operação coletiva

Um dos objetivos dos exercícios era verificar a eficácia dos sistemas automáticos de controle de fogo e de armas de alta precisão, como os sistemas de mísseis táticos Iskander-M, mísseis de cruzeiro e sistemas terrestres de mísseis antinavios Bastion e Bal.

As esquadras dos mares Negro e Cáspio tiveram como missão garantir a segurança no mar e cooperar com as unidades terrestres em uma operação antiterrorista simulada.

Os exercícios contaram com o cruzador porta-mísseis Moskva, vários navios de assalto de grande porte, quatro navios varredores, dois navios porta-mísseis de pequeno porte, lanchas lança-mísseis e de assalto, além de várias unidades de fuzileiros navais.

Para completar o cenário, o 247º Regimento da 7ª Divisão de Paraquedistas participou dos exercícios táticos conjuntos com a 5ª Brigada de Infantaria Motorizada no campo de provas de Achuluk, bem como várias unidades da 7ª Divisão de Paraquedistas desembarcaram no campo de provas de Kapustin Iar e Raevskoe.

Gazeta Russa

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