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domingo, 21 de outubro de 2012

Mais Noticias da Guerra Síria

Deu no NYT: Governo sírio sabota munição destinada a grupos rebeldes

O governo sírio tem usado munição alterada para sabotar os armamentos dos grupos rebeldes, que há 19 meses enfrentam o regime do ditador Bashar Assad num combate que já custou a vida de dezenas de milhares.

A denúncia foi publicada hoje pelo jornal americano "The New York Times", a partir de relatos de dezenas de líderes guerrilheiros e combatentes na Síria.

Segundo esses insurgentes, o governo tem infiltrado munição "estragada" nos mercados negros onde os grupos rebeldes adquirem suas armas.

Carregadas com a munição alterada, o rifle ou metralhadora explodem durante o uso, destruindo "a arma e o homem", como relata uma das testemunhadas ouvidas pelo "NYT".

Ainda segundo o jornal, o governo americano também usa essa tática controversa no Afeganistão, para combater as tropas do movimento extremista Taleban.

Turquia põe em alerta seus caças perto da fronteira com a Síria

A Turquia pôs aviões caça F-16 em sua base aérea de Incirlik em alerta de "decolagem urgente", informou neste sábado o jornal turco Milliyet. Segundo a publicação, que cita fontes do Exército turco, na base de Incirlik há a partir de agora sempre dois F-16 prontos para a decolagem, com os pilotos já na cabine, enquanto outros ficam de prontidão na sala do aeroporto.

A base de Incirlik, perto da cidade de Adana, no sul da Turquia, se encontra a menos de 150 quilômetros da zona fronteiriça de Hatay, onde nas últimas semanas caíram numerosos projéteis disparados da Síria. É na província síria de Idlib, fronteiriça com a turca de Hatay, onde ocorrem os combates entre as tropas do regime de Damasco e os grupos armados rebeldes.

Há uma semana, os caças turcos saíram para advertir um helicóptero sírio que perseguia rebeldes perto da fronteira, segundo confirmou à Efe um fonte do governo de Ancara.

A mesma fonte afirmou que há ordem de bombardear imediatamente os pontos de onde são disparados os morteiros que acabam caindo em território turco.

No total, 27 projéteis disparados da Síria caíram na Turquia, cujas forças de segurança efetuaram 87 disparos de represália, garantiu o Milliyet, citando fontes militares.

Nove bombas de obuses caíram na província de Hatay e 18 perto de Akçakale, 250 quilômetros ao leste na província de Sanliurfa, onde no dia 3 de outubro morreram cinco civis pelo impacto de morteiro, acrescentou. O fogo de represália turco matou 12 soldados sírios, além de destruir cinco tanques, três blindados, um caminhão de munição e duas baterias antiaéreas, de acordo com o rotativo.

Até agora, o fogo turco de represália sempre se realiza em proporção ao disparo recebido e não se emprega "força desproporcional", concluiu o jornal.

EUA e Turquia estudam planos para caso de guerra regional

Os Estados Unidos e a Turquia intensificaram suas consultas militares e a troca de inteligência para elaborar planos de contingência perante uma eventual transformação do conflito sírio em uma guerra regional, segundo publicou neste sábado o jornal The Washington Post.

Nas últimas semanas autoridades militares de ambos países se reuniram para estudar planos de contingência para impor zonas de exclusão aérea sobre o território sírio e evitar que Damasco use seu arsenal de armas químicas, segundo funcionários americanos citados pelo jornal.

Além disso, na semana passada agências de inteligência americanas estiveram por trás da decisão da Turquia de interceptar e obrigar a aterrissar um avião civil sírio que voava de Moscou a Damasco com cidadãos russos a bordo por suspeitas que transportava armamento para o regime de Bashar al-Assad.

Segundo um funcionário americano que falou sob condição de anonimato ao The Washington Post, o avião levava peças de fabricação russa para sistemas de defesa antiaéreos. Esse incidente agravou ainda mais as tensões surgidas no início de outubro quando uma bomba procedente da Síria matou cinco civis em território turco.

O embaixador americano na Turquia, Francis J. Ricciardone, disse esta semana em Ancara que não há nenhuma decisão tomada sobre a criação de uma zona de exclusão aérea em território sírio para proteger os civis e os opositores ao regime de Assad. No entanto, apontou que autoridades de Turquia, EUA e a Otan estão discutindo várias opções.

O governo de Barack Obama se opôs até agora a uma intervenção militar na Síria e não cedeu à pressão para que apoie os rebeldes com mais força.

Com as eleições do dia 6 de novembro cada vez mais próximas, Obama se mantém firme em seu apoio a uma solução política à crise síria e à adoção de medidas no Conselho de Segurança da ONU, onde China e Rússia vetaram até agora todas as resoluções de condenação ao regime de Assad.

Kofi Annan diz que intervenção na Síria não funcionará

O ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan adverte que uma intervenção militar na Síria pelas principais potências mundiais não iria funcionar. Em comentários feitos à rede norte-americana CNN, no programa "Fareed ZakariaGPS", Annan afirmou que a situação na Síria é mais complexa do que na Líbia, e que a intervenção militar pioraria a situação.

Anan foi enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria até agosto, quando renunciou ao posto depois que o plano de paz orquestrado por ele não teve sucesso.

O republicano Paul Ryan disse no debate vice-presidencial nos EUA que o país não deveria ter esperado que Annan conduzisse um acordo e que o atraso deu mais tempo ao presidente da Síria, Bashar Assad. Annan rebateu dizendo que Ryan está "terrivelmente errado". As informações são da Associated Press.

Naval Brasil

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