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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Irã News e declarações de Sergei Lavrov,ministro das Relações Exteriores russo.

Rússia vetará resoluções que abram portas para ataque ao Irã

A Rússia afirmou nesta terça-feira que vetará qualquer resolução no Conselho de Segurança da ONU que abra caminho para um "cenário militar" no Irã, cujo programa nuclear causa inquietação no Ocidente.

"Como demonstraram os fatos na Líbia, infelizmente não se descarta um cenário militar (no Irã). Nos asseguraremos que nenhuma resolução seja interpretada como a da Líbia", disse Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo.

Em entrevista publicada hoje pelo jornal Rossiyskaya Gazeta, Lavrov disse que bombardear o Irã significaria perder o controle sobre seu programa nuclear. O objetivo pacífico de Teerã é questionado pelos Estados Unidos e a União Europeia (UE).

Se o ataque ocorrer, "estou convencido que surgirá um forte movimento dentro do país que buscará romper as relações com a comunidade internacional e expulsar os inspetores (da Agência Internacional de Energia Atômica)", opinou.

Numa situação como esta, Lavrov disse que não haveria maneira de controlar o que acontece nos reatores iranianos. Uma operação contra o Irã, previu o chanceler, encorajará os políticos mais radicais do país a "exigir o desenvolvimento da dimensão militar do programa nuclear", assegurou.

Lavrov: acusações contra Assad camuflam um grande jogo geopolítico

Ministro russo ataca imprensa ocidental por “manipulação da opinião pública”

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que aqueles que acusam o líder sírio Bashar al-Assad de desestabilizar a região estão de fato articulando um grande jogo geopolítico. A afirmação foi publicada pelo jornal Rossiiskaya Daily, nesta terça-feira, 23. Segundo o jornal, o diplomata afirmou que "a Síria está, agora, no topo das notícias e que há muito a se fazer, tanto em termos de informações quanto de ações, para pôr fim ao derramamento de sangue naquele país".

Lavrov destacou o poder dos meios de comunicação no processo. “Vocês sabem perfeitamente bem como a mídia de massa pode manipular a opinião pública. E vocês estão provavelmente cientes de como os países ocidentais e outros estados da região tratam a situação em torno da Síria. Uma interpretação extremamente simplificada da situação agora está circulando, que tem suas raízes nos interesses geopolíticos dos que estão por trás disso." Lavrov também destacou que a situação na região é grave. Ele compartilhou sua opinião de que a primavera árabe é o fruto do trabalho do ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e de sua política pró-democracia no Oriente Médio. "O que é relevante aqui é que os alertas para as mudanças e democratização não foram acordadas com os estados da região.”

Para o diplomata, o Ocidente criou uma imagem negativa do presidente sírio. "Eles fizeram uma história de horror de Assad, por assim dizer. Todas as acusações contra ele são infundadas. Na verdade, eles são apenas uma camuflagem para encobrir um grande jogo geopolítico. Outra rodada está sendo jogada agora, visando refazer o Oriente Médio geopoliticamente. E os jogadores estão se esforçando para garantir suas posições geopolíticas. Além disso, quando a Síria é mencionada, o Irã vem à mente. Eles dizem isso em voz alta, que o Irã deve ser separado de seu aliado próximo, Assad. Tudo isso é muito triste."

Irã suspenderá exportações de petróleo em caso de novas sanções

DUBAI — O Irã suspenderá as exportações de petróleo se os países ocidentais impuserem novas sanções, ameaçou nesta terça-feira o ministro iraniano do Petróleo, Rostam Ghassemi, em Dubai.

"Se continuarem ampliando as sanções, suspenderemos nossas exportações para o exterior", afirmou aos jornalistas Ghassemi, cujas declarações foram traduzidas do idioma farsi.

Ele ainda advertiu que a falta do petróleo iraniano no mercado provocará um aumento drástico dos preços".

Os países ocidentais impuseram desde o início do ano um embargo petroleiro contra o Irã, que inclui a suspensão da compra de petróleo pela Europa e supõe uma redução entre 10% e 30% das exportações de Teerã para os principais clientes asiáticos.

Em Teerã, a agência Isna publicou declarações de Ghassemi assegurando que a produção do Irã é de quatro milhões de barris de petróleo diários (mbd), desmentindo assim as informações sobre uma queda da produção a 2,7 mbd.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) afirma que a produção do Irã se reduziu a 2,7 mbd, enquanto que o dado oficial fornecido por Teerã ao cartel petroleiro é de 3,7 mbd.

Ghassemi também desmentiu que as exportações do Irã tenham caído em setembro a 860.000 barris diários como assegurou a Agência Internacional de Energia (AIE), contra 2,2 mbd a no final de 2011.

No início de setembro, o presidente Mahmud Ahmadinejad reconheceu que o Irã teve alguns problemas para vender seu petróleo devido às sanções ocidentais.

Irã nuclear “inaceitável” para Obama e Romney

Os dois candidatos presidenciais norte-americanos consideraram hoje ser "inaceitável" que o Irã se torne uma potência nuclear e garantiram que defenderão Israel de qualquer eventual ataque.

"Enquanto for presidente, o Irã não terá armas nucleares", disse o presidente norte-americano, Barack Obama, no terceiro e último debate com o republicano Mitt Romney, na Lynn University (Boca Raton Florida).

Obama defendeu que a política de sanções está a ter sucesso, deixando a economia iraniana "num caco", e que os iranianos têm agora a opção de "escolher a via diplomática" ou enfrentar os Estados Unidos e o resto do mundo.

O desacordo com Romney, afirmou, é que este defende uma "ação militar prematura".

O candidato republicano rejeitou, dizendo que uma ação militar seria um "último recurso", se "todas as outras avenidas fossem tentadas até à última".

"Não há qualquer questão de que um Irã com capacidade nuclear é inaceitável para os americanos", afirmou.

Romney defendeu ainda que as sanções estão a funcionar mas devem ser endurecidas, aumentando o isolamento econômico e diplomático, com os seus diplomatas a serem "tratados como pária", tal como aconteceu com os da África do Sul durante o período do Apartheid.

Defendeu ainda que o líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad deveria ser mesmo levado perante um tribunal internacional por "incitação ao genocídio"

Ambos os candidatos asseguraram que, em caso de ataque, estarão do lado de Israel.

Obama defendeu mesmo que a cooperação ao nível de serviços de informação e de Defesa é a maior da história entre os dois países.

Naval Brasil

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