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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Criança encontra mamute de 30 mil anos no norte da Rússia

Cientistas já consideram esse fóssil o segundo mais bem preservado na história da paleontologia

Evgeny Salinder, de apenas 11 anos, ainda não sabe exatamente o que quer ser quando crescer. No entanto, o jovem russo descobriu nesta semana que possui uma enorme vocação para seguir a carreira de paleontologista. Enquanto andava pelas redondezas do vilarejo de Sopkarga, no norte da Rússia, ele tropeçou no cadáver de um mamute de mais de 30 mil anos, o maior já descoberto em um século.

De acordo com o jornal The Moscow News, cientistas já consideram esse fóssil o segundo mais bem preservado na história da paleontologia. Vulgarmente, o animal recebeu o nome de "Zhenya", que é o apelido de Evgeny. No entanto, seu nome oficial foi definido como Sopkarginsky, uma homenagem à cidade onde foi encontrado.

Perícias iniciais indicam que o mamute era um macho e que morreu com 15 ou 16 anos. Diferente de outras descobertas, Zhenya possui pele, músculos, gordura e vísceras muito bem preservadas. Ao todo, o organismo pesa quase 500 quilos. Cientistas também perceberam que o animal apresenta uma espécie de corcova nas costas e que essa saliência não ocorre por conta de formações ósseas. A principal hipótese é de que se trate de um acúmulo de gordura utilizado pelo animal para suportar invernos rigorosos.

“Em gravuras paleolíticas, todos já se perguntavam porque os mamutes possuíam uma corcova”, explicou ao Moscow News o secretário da Academia de Ciências da Rússia, Alexei Tikhonov. Para ele, “havia a hipótese de que essas saliências ocorriam por conta de suas grandes vértebras. No entanto, agora percebemos que aquilo armazenava energia para o inverno e que este é um animal perfeitamente adaptado à vida em regiões árticas”.

A partir de agora, pesquisadores estudarão a descoberta de Evgeny em museus de zoologia e paleontologia em Moscou e São Petersburgo.

Opera Mundi

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