Presidente paraguaio culpa vizinhos por dificuldades do país - Noticia Final

Ultimas Notícias

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Presidente paraguaio culpa vizinhos por dificuldades do país

Franco disse que Brasil, Argentina e Uruguai quiseram aparecer como "professores da democracia"

Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, nesta quinta-feira (27/09), o presidente do Paraguai, Federico Franco, disse que seu país está em dificuldades por culpa de seus vizinhos, que o suspenderam do Mercosul e da Unasul (União das Nações Sul-Americanas).

Franco voltou a criticar a reação dos dois blocos à deposição do presidente Fernando Lugo, no final de junho, e disse que as sanções foram adotadas “sem direito à defesa”.

Brasil, Argentina e Uruguai foram os mais atacados pelo presidente paraguaio. “Esses países pretenderam aparecer como professores da democracia, deixando de lado o princípio da não-intervenção.”

 Desde que assumiu a Presidência, Franco tem usado um tom fortemente nacionalista com críticas aos vizinhos. Poucos dias antes de ir para Nova York, porém, recuou e disse que o Mercosul era prioridade(http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/24451/presidente+do+paraguai+recua+e+diz+que+mercosul+e+prioridade.shtml).

No início de seu discurso de hoje, o mandatário lembrou do massacre de Curuguaty, no qual morreram 17 pessoas e é considerado o fator que deu início ao julgamento político contra Lugo. Relatório preliminar da Missão Internacional de Solidariedade e Direitos Humanos, no entanto, inocentou o ex-presidente e responsabilizou a polícia pelo confronto com camponeses(http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/24297/relatorio+indica+que+policia+paraguaia+provocou+massacre+anterior+a+queda+de+lugo+.shtml).

“Desde então governo com paz, democracia e plenas liberdades políticas. O Paraguai não tem exilados, presos políticos e goza de plena liberdade de imprensa”, afirmou Franco.

Por fim, o presidente paraguaio garantiu que fará o que for necessário para que as eleições que definirão seu sucessor, em abril de 2013, sejam pacíficas e transparentes, exigências de Mercosul e Unasul para o fim da suspensão ao país. “Quando o próximo presidente assumir, poderá ratificar a força e a plenitude de nossa democracia.”

Opera Mundi

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad