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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Iran News

Irã exibe sistema de defesa aérea de fabricação nacional »

As autoridades iranianas apresentaram em Teerã o Raad – um novo sistema de defesa aérea de sua própria produção.

Segundo relata a agências Fars, isto aconteceu na sexta-feira em um desfile militar que marcou o aniversário de 32 anos da guerra entre Irã e Iraque.

O novo sistema é capaz de prevenir eficazmente os ataques de caças, helicópteros e aviões, interceptar bombas guiadas a laser e mísseis de cruzeiro. Segundo a agência, Raad é baseado no sistema de defesa aérea desenvolvido na Rússia. No entanto, a mídia iraniana não especifica de que tipo de sistema se trata.

AIEA: Irã exige que Israel assine o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares

Responsável pelo programa nuclear iraniano, Fereydoon Abbasi-Davani, responde às questões sobre o impasse entre o Irã e Israel

Os dois países trocaram acusações na 56ª assembléia geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O clima tenso e a falta de um acordo para o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, afastou qualquer possibilidade da realização, até o fim do ano, de uma conferência sobre o Oriente Médio sem armas nucleares. Sob ressalva, países árabes decidiram aderir ao tratado, apesar das críticas dos ocidentais.

Os 155 países membros da AIEA se reuniram em Viena, para discutir sobretudo as tensões entre Irã e Israel, alimentadas pelo impasse nuclear entre os dois países. Durante os debates, Teerã insistiu que Israel assine o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). "Atualmente, o regime israelense é o único não-signatário do TNP no Oriente Médio, apesar de todo o apelo da comunidade internacional. "A paz e a estabilidade não serão obtidas no Oriente Médio caso o arsenal nuclear massivo deste regime continue a ameaçar a região e outros países mais distantes", acusou o embaixador do Irã na AIEA, Ali Asghar Soltanieh. O representante iraniano declarou ainda que "o comportamento irresponsável do regime israelense coloca em xeque o estabelecimento de uma zona sem armas nucleares". Segundo ele, o Estado de Israel é o "único obstáculo".

O representante israelense Ehud Azoulay atacou o Irã e a Síria e apontou os dois países como os responsáveis pelas tensões na região. "A ameaça mais relevante à não-proliferação nuclear vem daqueles que tentam obter armas nucleares sob a alegação de serem aderentes ao TNP", afirmou o embaixador. Nesta quinta-feira, a agência Reuters publicou uma reportagem, segundo a qual, um relatório dos países ocidentais acusa o Irã de fornecer armas ao regime sírio de Bashar al-Assad por meio de aviões que cruzam o espaço aéreo do Iraque. O fornecimento de armas teria como objetivo reprimir os insurgentes que travam batalhas contra o regime há dezenove meses.

Por causa do impasse, Israel e Irã não confirmaram se participarão da conferência, organizada pela Finlândia, para debater a criação de um grupo do Oriente Médio de países sem armas nucleares. A reunião deve acontecer até o final do ano. Apesar dos esforços de países como a Finlândia, a questão nuclear entre o Irã e Israel deve continuar tensa. O chefe da delegação israelense de energia nuclear, Shaul Hore, declarou durante a assembléia da AIEA em Viena, que a situação na região é "volátil e hostil" e não é propícia à criação de uma zona desprovida de armas nucleares.

Durante a reunião da AIEA, os Estados membros aprovaram, por uma grande maioria, o pedido de adesão dos países do Oriente Médio ao TNP. A decisão foi criticada pele embaixador americano na AIEA, Robert Wood. Os Estados Unidos e outros países ocidentais, entretanto, decidiram pela abstensão, ao invés do voto contra a adesão dos países árabes ao TNP. A decisão foi motivada pela decisão dos países árabes de não apresentarem uma resolução separada condenando o programa nuclear israelense. O voto contra dos ocidentais à adesão dos árabes ao TNP afastaria toda a possibilidade da organização de uma conferência na Finlândia, sobre o desarmamento nuclear no Oriente Médio.

Tentativas de atingir o Irã são inúteis, assegura ministro iraniano

As tentativas de atingir o Irã com a aplicação de sanções, ameaças de operações militares e guerra psicológica resultaram em vão, assegurou nesta quinta-feira (20) o ministro de Defesa, o general Ahmad Vahidi.
Em alusão às crescentes ameaças de ataque às instalações de energia nuclear feitas por autoridades israelenses, o ministro asseverou que as forças armadas da República Islâmica “estão preparadas por completo para uma poderosa defesa total”.

Nossos inimigos nunca serão capazes de atingir ou causar danos à nação iraniana, assegurou o titular da pasta durante uma reunião em Teerã, segundo informações da agência oficial do governo do país, a IRNA.

Aprendemos de nossos mártires e do líder supremo (o aiatolá Ali Khamenei) a não prestar atenção ao que dizem nossos inimigos, agregou.

Irã é criticado no Conselho de Segurança por ajuda à Síria

Países ocidentais presentes no Conselho de Segurança da ONU acusaram o Irã de fornecer armas ao governo da Síria, que há 18 meses reprime com violência uma rebelião contra o presidente Bashar al Assad.

"As exportações de armas ao homicida regime de Assad na Síria são motivo de especial preocupação", disse a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice (foto), durante uma reunião que discutia as sanções em vigor contra o Irã. Ela citou um relatório do comitê de sanções do Conselho de Segurança, de maio de 2012, segundo o qual a Síria havia se tornado "parte central das transferências ilícitas de armas do Irã". Por causa das sanções da ONU contra o seu programa nuclear, o Irã está proibido de comercializar armas.

Rice disse que "os Estados da região devem trabalhar juntos e redobrar seus esforços para negar, inspecionar e apreender carregamentos iranianos ilícitos, inclusive transferências via corredores aéreos". Ela não citou nenhum país nominalmente, mas aparentemente se referia ao Iraque, que na quinta-feira negou um relatório ocidental de inteligência segundo o qual aviões iranianos haviam levado armas e pessoal militar para a Síria atravessando o espaço aéreo iraquiano.

Esse relatório, revelado na quarta-feira pela Reuters, dizia que a Guarda Revolucionária iraniana havia organizado os envios de armas e de pessoal para ajudar Assad, um dos principais aliados de Teerã no mundo árabe. As suspeitas de que o Iraque autorizou pelo menos informalmente o Irã a transportar armas por seu espaço aéreo não são novidade, mas o relatório ao qual a Reuters teve acesso nesta semana chama a atenção para o volume e o caráter sistemático dessas supostas operações, que teriam envolvido um acordo entre líderes do Iraque e do Irã.

Os embaixadores da Grã-Bretanha e da Alemanha no Conselho também criticaram o Irã. Já Rússia e China, que sistematicamente vetam qualquer resolução do Conselho que possa pressionar Assad, não mencionaram as acusações de tráfico de armas do Irã para Damasco. Os países ocidentais do Conselho também disseram que o Irã continua aperfeiçoando seu programa nuclear, sem tomar medidas que esclareçam as suspeitas sobre o desenvolvimento de armas atômicas. Teerã insiste no caráter pacífico do seu programa nuclear.

O colombiano Néstor Osório, presidente do Conselho de Segurança neste mês, disse que continua recebendo relatos sobre a implementação das quatro rodadas de sanções da ONU ao Irã. Ele disse que os Emirados Árabes Unidos pediram ajuda de especialistas da ONU para investigar itens suspeitos confiscados a caminho do Irã, informados em maio ao comitê de sanções.

Nesta semana, diplomatas disseram à Reuters que os Emirados e o Barein estão entre os países que notificaram o comitê de sanções sobre o confisco de material com possível finalidade militar.

Irã gaba-se por conseguir iludir serviços secretos britânicos
Said Jalili, principal negociador iraniano sobre o problema nuclear, declarou em 20 de setembro que Teerã tinha desinformado com sucesso o serviço de espionagem britânico MI-6, escreve o jornal israelense The Jerusalem Post.
Said Jalili, que ocupa também o cargo de secretário do Conselho Supremo de Segurança do Irã, disse que Teerã estava fornecendo propositadamente informações falsas aos agentes britânicos. Desta forma, o Irã protegeu suas instalações nucleares e interesses econômicos e opôs-se às atividades de serviços secretos estrangeiros.

Potências ocidentais pressionam Irã por acordo nuclear


Os Estados Unidos, Reino Unido e França advertiram o Irã que o tempo para negociar um acordo sobre seu polêmico programa nuclear está acabando.

"Restam tempo e margem para a diplomacia (…), mas o tempo está acabando", afirmou a embaixadora americana durante debate no Conselho de Segurança da ONU. Seu colega britânico, Marl Lyall Grant, convidou Teerã a fazer as coisas mais rapidamente, enquanto que o embaixador francês Gérard Araud destacou as centenas de horas de disscussão dedicadas a este tema.

NavalBrasil

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