Marte-500 será enviado para a órbita? - Noticia Final

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Marte-500 será enviado para a órbita?

A Agência Espacial Russa, Roskosmos, pretende reproduzir a experiência Marte-500 na Estação Espacial Internacional (EEI).

Para isso os cosmonautas terão que fazer o vôo de um ano a bordo da estação, o que supera duas vezes a duração de uma jornada orbital comum. A agência russa indica também o prazo aproximado do início da expedição – não antes do ano de 2015. Aponta-se que todos os participantes das experiências, realizadas a bordo da EEI, revelaram interesse em relação ao projeto. Os representantes da NASA especificam que a idéia está em fase de estudo e nenhuma decisão concreta foi tomada.

A experiência Marte-500, isto é, a simulação da expedição para Marte, realizada no Instituto de problemas médico-biológicos de Moscou, foi concluída em novembro de 2011. Seis voluntários estiveram totalmente isolados dentro da maqueta de uma cosmonave durante 520 dias – este é o período de tempo mínimo necessário para realizar um vôo de ida e volta para Marte. Ao contrario de um vôo de verdade, neste "vôo na terra" não existiam os fatores mais nefastos do cosmos – a imponderabilidade e a radiação galáctica. A experiência vai adquirir um caráter mais realista quando a tripulação ficar nas condições de imponderabilidade, na órbita.

Ao mesmo tempo, ficará claro se os sistemas de manutenção da atividade vital da EEI servem para as futuras expedições para a Lua e para Marte, ou é preciso criar outros. Como distribuir os seis membros da tripulação da estação e se os “marcianos” devem ou não ajudar os “não marcianos”? O acadêmico da Academia Russa de Cosmonáutica Alexander Jelezniakov afirma que neste plano não haverá problemas.

"A participação desta experiência não exige que os cosmonautas sejam afastados dos seus afazeres quotidianos. Eles continuarão a manter a estação em funcionamento ativo. Outrora a bordo da Estação Espacial “Mir”, foi levada a cabo a experiência de vôo duradouro de um único cosmonauta, do cosmonauta Valeri Poliakov. Se for tomada a decisão de realizar um vôo de longa duração, o mais provável que ele seja organizado da mesma maneira. Três cosmonautas irão participar da expedição de um ano, enquanto que outros três irão revezar-se periodicamente."

Provavelmente, todos os sistemas de manutenção da atividade vital, que se encontram a bordo da EEI, serão úteis também na expedição lunar, que se planeja agora na Rússia, - prossegue Alexander Jelezniakov.

"Por enquanto, planeja-se uma expedição lunar que vai durar no máximo duas semanas. Todos estes sistemas foram testados bem nos vôos de semelhante duração. Quanto à expedição para Marte, pode-se afirmar que a maior parte dos sistemas, instalados na EEI, também pode ser utilizada."

A melhor opção para a expedição orbital Marte-500 é uma tripulação mista. Mas na Rússia existe uma única candidata a cosmonauta, - Elena Serova, - e ela já se prepara para o vôo no quadro do programa básico da EEI. É mais simples escolher uma cosmonauta norte-americana, - afirma o redator da revista Aviapanorama Serguei Pukhov.

"Nos EUA as feministas conquistaram há tempos o direito de servir na qualidade de pilotos nas forças armadas. Normalmente as astronautas são recrutadas entre estas aviadoras. É possível que sejam escolhidas algumas delas."

A mídia já apontou o nome da astronauta que seve para esta missão. É Peggy Whitson, de 52 anos, que já esteve duas vezes no espaço. Mas a NASA informou que por enquanto é cedo falar dela, assim como afirmar que o simulacro do vôo anual para Marte será realizado na órbita circunterrestre.

Voz da Rússia

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