A República da África do Sul, o novo membro do grupo BRICS, vai hospedar no seu território a quinta cúpula do bloco em março de 2013. No próximo ano a RSA será presidente do grupo que congrega o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A futura anfitriã já determinou os projetos prioritários da discussão – o lançamento do Banco do grupo BRICS, a instalção do cabo de telecomunicações submarinas entre os países que integram esta associação e a criação de um “corredor de transporte Norte-Sul” que irá atravessar os territórios de 30 Estados.
A África do Sul, o membro mais novo do grupo BRICS, vai presidir no próximo ano este bloco e irá hospedar a sua cúpula em Durban, a terceira maior cidade do país, chamada também “o portão da África”. De acordo com as regras do bloco, o país-presidente vem com as propostas da ordem do dia de mais uma cúpula. A República da África do Sul já tem algo a propor. Uma das iniciativas principais será a instituição pelos bancos dos membros do grupo BRICS de um Banco Unido para os Países Emergentes. Uma outra iniciativa será o projeto ambicioso de instalação de um cabo submarino de telecomunicação que irá ligar o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul. A presidência sul-africana pode dar um novo impulso à vida do bloco, assevera Vladimir Rojankovski, diretor do departamento analítico do grupo de investimentos Nord-Capital.
"Acontece que a África do Sul é conhecida há muito nos países ocidentais como portadora de ideias ocidentais e como um país anglófono que tinha enveredado depois do apartheid pela via de democratização. E isso agrada muito a muitos, em particular, aos EUA."
A consolidação dos esforços de cinco economias mundiais que acusam o mais alto ritmo de crescimento pode contribuir também para a superação das consequências da crise financeira mundial, afirma Alexander Abramov, professor da cadeira do mercado de fundos e do mercado de investimentos da Escola Superior de Economia.
"Um dos rumos eficientes da atividade do grupo BRICS é a política conjunta na esfera de reforço do papel das maiores economias emergentes na organização financeira internacional, no Fundo Monetário Internacional e em outras organizações financeiras internacionais. Trata-se, portanto, de uma posição consolidada no tocante a medidas que as economias evoluídas tomam a fim de vencer a crise financeira. Creio que estas cinco economias constituem uma aliança muito forte e os países evoluídos serão forçados a levá-lo em conta, em primeiro lugar, na esfera de organizações financeiras internacionais."
A África do Sul aderiu ao grupo BRICS no ano passado acrescentando no fim desta abreviatura a letra “S”. O próprio termo surgiu em fins de novembro de 2001 graças ao analista do banco Goldman Sachs Jim O’Neil. Ele destacou quatro economias mundiais que acusavam o ritmo mais alto de crescimento sem supor que elas estivessem ligadas por alguma forma de cooperação. São paises que irão assegurar futuramente o crescimento da economia mundial e em 2050 o valor total das suas economias vai superar o respectivo índice das economias mais ricas do mundo. Um pouco mais tarde estes países deram início a encontros anuais – a cúpula do próximo ano será o quinto encontro dos chefes de Estado deste bloco.
Voz da Rússia
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
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África do Sul propõe projetos prioritários para a cúpula dos BRICS
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