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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Irã em alerta lança produção de sistema antiblindagem

O Irã anunciou que em breve iniciará a produção de um sistema de armas antiblindagem, enquanto suas tropas elevaram nesta o alerta diante da crescente mobilziação de soldados dos Estados Unidos no vizinho Kuwait.

O ministro de Defesa, brigadeiro geral Ahmad Vahidi, explicou que o lançamento dessa linha de produção de armamento de fabricação nacional será feito nas Indústrias Aeroespaciais, que fazem parte dessa dependência governamental, mas declinou dar mais detalhes.

Segundo Vahidi, o novo sistema, batizado como Dehlaviyeh, dará continuidade a um projeto inaugurado oficialmente em agosto de 2011 para fabricar, em larga escala, foguetes antiblindagem capazes de destruir tanques, veículos encouraçados e depósitos de munições do inimigo.

O foguete portátil de 73 milímetros está dotado de uma ogiva concebida para atingir alvos a uma distância de 1300 metros, recordou o ministro, ao ressaltar que o poderio militar do país persa é dissuasivo e se baseia em sua doutrina de defesa nacional.

Vahidi falou sobre o projeto da indústria bélica iraniana no mesmo momento em que meios noticiosos ocidentais e o Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos abordaram planos de Washington de reforçar significativamente sua presença militar no Kuwait.

O Pentágono, que já tem potentes unidades navais estacionadas em nações árabes do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) Pérsico, deseja aumentar a presença com mais 15 mil homens no emirado petroleiro para dar flexibilidade e capacidade de resposta imediata.

Segundo comentaram canais de televisão iranianos, o secretário norte-americano de Defesa, Leon Panetta, prevê mobilizar uns 40 mil efetivos no Oriente Médio após a retirada do Iraque, o que se interpreta como uma tentativa de intimidar Teerã.

Um informe do Senado estadunidense sobre a relação com a Arábia Saudita, Barém, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait, todos membros do CCG, analisou as reações a acontecimentos imprevistos em uma zona com grande incerteza política pela chamada Primavera Árabe.

Para justificar a permanência de suas tropas em Washington usou como pretexto o alegado temor ao programa nuclear iraniano por supostos fins militares, a luta contra o terrorismo, particularmente para intervir junto ao Exército do Iêmen, e a crise política no Barém.

"Lar de mais da metade das reservas mundiais de petróleo e mais de um terço de seu gás natural, a estabilidade do Golfo Pérsico é crucial para a economia global", refere o informe em um fragmento citado com suspeitas por meios noticiosos iranianos.

AI Noticia

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