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sábado, 23 de junho de 2012

Em agosto de 2011, câmara de deputados paraguaia recebia a “visita” de 21 generais estadunidenses

Pra quem tem dúvidas sobre a participação do império terrorista no golpe no Paraguai.

Base americana e aquífero guarani foram “vendidos” pela vassalagem representada por políticos, direita raivosa, latifundiários, oligarquias e, como disse Lugo em seu discurso de despedida, máfias e narcotráfico:

“Fernando Lugo não responde a classes políticas, não responde a las máfias, nem ao narcotráfico”

Tem mais. O Paraguai há anos barra a entrada da Venezuela no Mercosul.

Narcotráfico é estratégia de dominação do império terrorista, basta olhar pra cima é ver a situação em que se encontram o México e a Colômbia. Some-se a isto a nova modalidade de golpe branco como ocorreu em Honduras e agora no Paraguai para termos uma volta ao passado como mero depósito de recursos naturais.

EE.UU foi o primeiro a reconhecer o governo golpista, como é natural para o patrocinador do golpe. Equador, Argentina e Venezuela já se pronunciaram pelo não-reconhecimento.

E o Brasil?

Não faltam vendilhões da pátria por aqui e o povão não está nem aí.

Paraguai nega a EUA permissão para instalar base militar no país

Uma comissão composta por 21 generais norte-americanos realizaram uma reunião com a Comissão de Defesa Nacional, Segurança e Ordem Interna da Câmara dos Deputados do Paraguai para discutir a instalação de uma base militar dos Estados Unidos na região do Chaco paraguaio.

Consultado, o Ministro de Defesa, Luis Catalino Roig descartou totalmente a possibilidade de que Washington instale alguma base militar no país, já que “isso violaria a Constituição do país”.

Já o presidente da Comissão, José López Chávez, do partido Unacé, se manifestou publicamente favorável à instalação da base militar porque, segundo ele, ajudaria e “se livrar da pressão e ameaça exercida nesta região pela Bolívia”.

“López Chávez envergonha nosso parlamento com declarações que de tão capachas beiram o ridículo. Qual é a ameaça que a Bolívia representa para o nosso país? Já ao EUA sim são uma presença que nosso povo não aceita”, disse Marcos Ibáñez, da Frente Social e Popular. Ibáñez assinalou que os verdadeiros objetivos dos Estados Unidos na busca de instalar uma base militar estão vinculados à descoberta de petróleo na região do Chaco e à tentativa de dominar o Aqüífero Guarani, uma das principais reservas de água doce do mundo.

Perguntinhas impertinentes da minha ameba lobotomizada:

- Capacho tem alguma coisa a ver com tucanos? E com o acordo militar assinado pelo Nelson cabo anselmo Johnbim com aquele país que foi governado pelo narcotraficante nº 82 apoiado pelo império?


Gílson Sampaio

Novo presidente do Paraguai quer encontro com Dilma nos próximos dias


O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, quer se encontrar o mais rápido possível com a presidenta Dilma Rousseff para ratificar o interesse do país de manter uma relação cordial e próxima com o Brasil. O ministro das Relações Exteriores, José Félix Fernández Estigarribia, disse que vai procurar o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, para encaminhar o desejo de Franco.

Fernández Estigarribia reiterou que o esforço do governo Franco é para desfazer mal-entendidos e consolidar as relações positivas com o Brasil e todos os países vizinhos. Em relação ao Brasil, o chanceler paraguaio disse que Franco e ele têm “especial admiração” por Dilma. “Como ela, também fui perseguido político”, disse o chanceler.

“A presidenta Dilma Rousseff é uma heroína no processo democrático do Brasil. Tenho admiração especial por Dilma e sou muito amigo do chanceler Patriota, que conheço há anos”, disse Fernández Estigarribia. “O trabalho do chanceler não é confrontar, é encontrar soluções, explicando como vemos a situação interna no Paraguai”, completou.

Nos últimos dias, o governo do Brasil manifestou preocupação em relação aos acontecimentos no Paraguai. Para as autoridades brasileiras, o processo de impeachment em pouco mais de 24 horas, que levou à destituição do então presidente Fernando Lugo e à posse de Franco, foi rápido e há dúvidas se houve tempo para a defesa.

“Também estranhei a velocidade com que o processo correu. Mas foi tudo dentro do que determina a nossa Constituição. Mas foi uma decisão soberana do Congresso”, ressaltou o chanceler. “Não há distúrbios nas ruas nem manifestações”, destacou ele.

Assim como fez Franco em entrevista coletiva concedida mais cedo, Fernández Estigarribia ressaltou que todos os compromissos internacionais serão seguidos pelo novo governo. “Vamos cumprir todos os compromissos e obrigações internacionais”, destacou. “Espero do Brasil uma extraordinária relação. Às vezes, os vizinhos têm diferentes pontos de vista. Isso é normal. Mas nos respeitamos muito.”

O chanceler reiterou que o governo Franco respeitará os cerca de 6 mil brasiguaios (agricultures brasileiros que moram em território paraguaio), que se queixam de discriminação, dificuldades para trabalhar no país e perseguição dos chamados carperos (sem-terra paraguaios), além da falta de apoio das autoridades do Paraguai.

“Vamos fazer todos os esforços para que eles [os brasiguaios] sigam trabalhando. Vamos respeitar todos os direitos de todos os cidadãos brasileiros que vivem no Paraguai”, disse o chanceler. “Mas a questão da terra é um problema que tem de ser resolvido no Paraguai.”


Jornal do Brasil

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